Destaques

15 de dezembro de 2019

Entrevista com a Banda Scorcese: a cena indie em evidência

Scorcese é uma banda que surgiu em São Paulo, formada pela vocalista Thaís Amanda, o guitarrista Fabricio Goes, o baixista Rafael Vieira e o baterista Abner Eugênio. Eles iniciaram em 2016 e dois anos depois já lançariam o primeiro álbum "Broken Inside". Há muitas dúvidas que pairam sobre a situação do rock na atualidade, mas ainda assim, muitos não desistiram de tocar de forma independente, tema que fomos abordar com a Banda Scorcese que se encontra no início de carreira, além de outras questões da cena indie, influências, a garota da banda e como fica toda essa união.

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Foto: divulgação

Primeiro apresentem-se mais, contem sobre as influências, o porquê do nome Scorcese e o som de vocês.
Nós somos de São Paulo, adoramos pós-punk e temos uma forte influência dos anos 90 que foi uma ótima época para bandas alternativas no geral, e o vocal feminino se destacava bastante.

O nome do álbum é 'Broken Inside', percebi que as letras tocam muito nessa questão interna do ser humano. Nós vivemos uma epidemia mundial de depressão e suicídio, vocês estão olhando para essas questões?
Com certeza, o álbum foi inteiro escrito em um momento bem difícil de um dos nossos integrantes e mostra um diálogo interno cheio de questionamentos do porquê algumas coisas acontecem. Acreditamos que falta um pouco de amor e compreensão nesse mundo e o álbum mostra que apesar das dificuldades vale a pena lutar pelo que amamos, a música é isso, nos mostra a essência da alma de cada um e nos ajuda em momentos difíceis.


As canções são todas escritas em inglês e no instagram a comunicação boa parte também é feita no mesmo idioma. Já pensaram em escrever em português e ampliar mais o público?
Sim, sempre discutimos essa questão.
A banda nasceu com um desejo ambicioso de alcançar patamares internacionais, porém vemos o quanto é importante nos comunicarmos com o público nacional e estamos trabalhando nisso.

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Foto: divulgação

Fala-se tanto da situação do Rock no cenário musical, então vem logo a pergunta: como é ter uma banda no atual mercado? O que enxergam de caminhos e barreiras? Como é que estão conseguindo gravar álbum e clipes?
O rock no cenário mundial está meio complicado, acreditamos que os gêneros musicais têm o seu momento e tempo embora o rock não esteja tão em alta, vemos um grande desejo de mudança nas pessoas e o rock pode trazer isso.
Gravar e divulgar o trabalho nesse cenário é difícil, mas com dedicação e planejamento é possível fazer trabalho de qualidade e acreditamos nisso fortemente.

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Foto: divulgação

O termo 'indie' possui uma sonoridade bonita, mas acontece que ser independente tem seus momentos árduos, tem que se virar nos trinta toda hora. Recompensa o sacrifício? Há união no meio independente?
É difícil realmente, mas compensa o sacrifício. Temos muito amor pelo nosso trabalho e ver a recompensa do público conforme o tempo, vale muito para nós. Embora haja muitas questões ruins de união no cenário, conseguimos movimentar um grupo legal de bandas e amigos que nos ajudam a fazer acontecer.


Há uma reclamação da nova geração de que acha chato pessoas que se gabam de conhecer bandas que ninguém conhece. Essa é uma atitude muito indie, vocês carregam isso tbm?
Não, somos tranquilos em relação a isso. Todos fazem o seu trabalho e devem ser reconhecidos se assim o público julgar. Conhecer bandas diferentes também ajuda bastante a amadurecer a sonoridade, mas isso são influências internas do tipo “nossa olha a pegada daquela banda”.

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Foto: divulgação

O blog tem como foco moda das subculturas. Vocês gostam de ler sobre o tema, conhecer a simbologia das roupas? Preocupam-se com a parte visual e estética do grupo?
Nós gostamos muito no geral da simbologia e visual que a moda mais sombria traz. Tem uma questão cultural muito forte de época e isso ajuda a marcar e influenciar gerações. Eu, Thaís, particularmente coleciono filmes antigos e adoro ler sobre, lembro muito de como filmes tipo 'Elvira', 'Beetlejuice' e a 'Família Adamns' me marcaram de forma visual, pelas roupas e estilo excêntrico.

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Foto: divulgação

Por fim, Thaís, vou fazer uma brincadeira contigo. Vou perguntar a mesma coisa que sempre fizeram à Kim Gordon: como é ser a garota da banda???
Eu acho divertido para falar a verdade kk, acredito que tem uma importância legal mulheres vocalistas de rock. Todos somos bem conectados e os meninos me tratam com muito respeito.
No processo criativo isso ajuda bastante, não só pelo fator do sexo, mas pela diferença de comportamento e sentimentos. Eu particularmente sou uma pessoa mais melancólica e os meninos são um pouco mais extrovertidos do que eu e conforme puxo mais o processo para o preto e branco eles colocam um pouco de cor não só na banda mas na minha vida também.

Thaís possui uma voz bem marcante, singularidade que sobressai nas canções.


Links da Banda Scorcese:
Instagram/Scorceseband
www.scorceseband.com
soundcloud.com/scorceseband


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6 de dezembro de 2019

Glamour Ghouls: conheça o sapato boneca criado em parceria do Moda de Subculturas com a loja Reversa

Como parte da comemoração dos 10 anos do blog, foi criado um modelo de sapato boneca em parceria com a loja Reversa, a maior loja alternativa do Brasil! 

Modelo único no mundo, inédito e exclusivo!


O sapato

A ideia era que o calçado fosse no modelo boneca (confira aqui a história do calçado), modelo que nós, autoras do blog amamos! É um clássico que nunca sai de moda. O desejo era que fosse em verniz. Não apenas porque é um material que caracteriza o sapato boneca historicamente, mas porque o verniz é um material resistente especialmente pra quem mora no litoral e sabe que qualquer roupa ou calçado em "couro falso" pode esfarelar ou mofar em poucos meses devido à maresia e alta umidade do ar. Então o verniz foi pensado de forma que o calçado tenha uma durabilidade temporal maior quando bem armazenado e conservado. Não foi apenas por uma questão estética embora sim, isso tenha sido levado em consideração visto que é um material que também remete à moda fetichista.

Sana (@sanakull) com o Glamour Ghoul / Foto: Bárbara Tomásia

Originalmente foi cogitado que o calçado fosse com o solado pata de bode (veja post aqui) que tem rolado muitos modelos no exterior, mas numa versão repaginada 2019. Mas acabamos optando por uma plataforma e salto que a Reversa já produz e que é superconfortável. Conforto era algo que estava desde o início na nossa mente.

Esse solado parece pesado mas é superleve! Salto 7,5 centímetros, plataforma 5 centímetros, resultando num salto "real" equivalente a apenas 2,5 centímetros. 
E tratorado - uma marca dos calçados da Reversa.
Foto: Sana (@sanakull)/ Foto: Bárbara Tomásia

Mas ele tinha que ter um 'edgy', algo que deixasse ele mais com nossa cara (minha e da Lauren). Então veio a ideia de colocar spikes em uma das tiras simbolizando várias subculturas que a gente ama. Pensei também em morcego, não apenas por ser um animal cujo formato está em voga na moda alternativa mas porque ele tem toda uma ligação com a cultura de terror que adoramos!

Foto: Sana (@sanakull)/ Foto: Bárbara Tomásia

Todo esse processo de desenvolvimento foi feito em conjunto com a Beatriz, proprietária da Reversa que foi opinando a respeito da viabilidade da forma, material e adornos.

Uma das ideias que ela trouxe foi que o morceguinho fosse de metal e fosse removível. Para que ele pudesse ser retirado quando a pessoa quisesse e também usado em outros calçados da Reversa como adorno. Ela também sugeriu as três tiras grossas. Sendo a da canela também removível.

Indo mais a fundo, você pode usar os morceguinhos de outras formas que inventar: colocando numa gargantilha, numa pulseira... é um acessório pra você exercitar a criatividade! 

Uma amostra da versatilidade: dá pra usar sem a tira no tornozelo.
Modelo: Sana (@sanakull)/ Foto: Bárbara Tomásia


Formas de uso:
- Originalmente, com 3 tiras sendo duas delas adornadas com morcegos;
- Com as três tiras mas apenas uma delas adornada com morcego;
- Com as três tiras mas sem os morcegos;
- Com duas tiras, uma com o morcego;
- Com duas tiras, sem morcego;
- Com as três tiras, mas cruzando a segunda e a terceira tiras (a de spikes passando por cima)
- Alguma outra ideia que você tiver...


Lindo demais!!
Modelo: Sana (@sanakull) / Foto: Bárbara Tomásia

A seguir veio a escolha do nome. Processo tão importante quanto à criação!
Escolhi "Glamour Ghouls" pois a união de verniz e o salto tornam o sapato glamouroso, não um glamour clássico mas um glamour alternativo, já que diversas estéticas alternativas fazem uso desse material de forma muito elegante, já a sola tratorada dá um tom "não mexa comigo"! E "ghoul" porque os morceguinhos remetem à cultura do terror, à Maila Nurmi (Vampira), de uma garota obscura e misteriosa, ou seja: o calçado perfeito para todas as glamour ghouls brasileiras!

Modelo: Sana (@sanakull) / Foto: Bárbara Tomásia

Espero que tenham gostado de conhecer um pouco do processo de desenvolvimento do produto e a história por trás. Essa foi a primeira vez que criei um calçado e agradeço imensamente à Beatriz da Reversa pela oportunidade! É mais uma conquista na história do blog!

Nos conte o que acharam do Glamour Ghouls!

Versatilidade: um pé com 1 morcego outro pé com 2 morcegos pra ilustrar as possibilidade de uso. É você quem decide que tira ficará com morceguinhos!


Esse é o link do calçado no site: 


"Parceria exclusiva Reversa com o blog Moda de Subculturas! Sapato tipo boneca em verniz com três tiras e aplicações de spikes, perfeito para todas as Glamour Ghouls! Possui detalhe de dois passadores exclusivos de morcego e solado tratorado. Material do cabedal:Poliuretano, material sintético de origem não animal com brilho envernizado. Solado: poliuretano injetado, material sintético de origem não animal. Salto de 7,5cm e frente de 5cm Forma: Este sapato tem a forma normal. Peça o número que costuma usar. Conservação: Passe uma flanela macia umedecida com água e um pouco de detergente neutro suavemente pela superfície da peça para remover a sujeira. Evite molhar o produto. Não exponha ao sol."







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21 de novembro de 2019

Juventude, Subculturas e Feminismo: Conheça a história do Sapato Boneca (Mary Jane shoes)

O modelo de sapato conhecido como "boneca", também chamado de Mary Jane, é um clássico da moda! Cheio de história, o calçado está nos pés tanto de crianças quanto de mulheres adultas e já ganhou as mais diversas versões: desde o modelo icônico criado pela estilista Vivienne Westwood até modelos que remetem à inspiração fetichista em salto agulha. Hoje vocês vão conhecer um pouco mais sobre esse calçado que nunca saiu de cena na moda alternativa!


Modelo clássico em verniz da loja Reversa


O começo

O sapato boneca surge como um calçado unissex, especialmente feito para crianças. Vocês já devem ter visto a cena em que  John Kennedy Jr. bate continência no funeral de seu pai, o ex-presidente americano  John Kennedy,  em 1963. O garotinho vestia este modelo de calçado. Assim como a famosa atriz mirim de Hollywood, Shirley Temple, usou-os de 1935 a 38.


Shirley Temple usando sapato boneca.

O motivo das crianças serem vestidas com o modelo é fundamentalmente por conta de uma tira que passa por cima do peito do pé, que impede o calçado de cair dos pézinhos que aprendem a andar ou correm por aí. 

Conhecemos por "sapato boneca" aqui no Brasil, justamente pelas bonecas (normalmente de feições infantis) serem vestidas com este modelo. Já o hábito de chamá-los de "Mary Jane" surge apenas em 1902 vindo de uma personagem da tirinha Buster Brown, desenhada por Richard Outcault publicada no Herald em Nova Iorque até o ano de 1906. A tirinha foi de extremo sucesso nos EUA, tanto que foi capitalizado e modelos do calçado foram vendidos associados aos personagens. Esse nome americano também é popular aqui no Brasil. 


Tirinha Buster Brown onde o garotinho e a garotinha vestem "Mary Janes"

Características

Sua marca primordial é ser um sapato preto de verniz, mas o que de fato define o modelo é a presilha por cima dos pés, que pode ser abotoada, com velcro ou fivelas; saltos (originalmente) baixos e bico fechado e arredondado.

 Reversa, uma das principais lojas alternativas brasileiras, já lançou diversos modelos de sapato boneca, seja no modelo clássico, seja em variações:


Da juventude ao "feminismo"

Na década de 1920, o modelo passa a ser muito usado pelas mulheres, especialmente as jovens. Quem lembra do post sobre as Melindrosas? Mas é só a partir da década de 1930 que aos poucos a ideia de que era um calçado apenas feminino começa a se difundir.



O calçado também parece estar muito associado à emancipação feminina e ao feminismo (liberal), observa-se que todas as épocas que as mulheres tomaram as rédeas de sua posição política na sociedade, o sapato ascende como moda. Um exemplo bem forte disso é que na década de 1960, o período do terremoto juvenil na Inglaterra, o calçado reaparece nos pés das garotas... 




... e da famosa modelo Twiggy - ícone da década - e em lojas como a Biba (clica aqui pra ler nosso post sobre a loja!). O estilista Courreéges, considerado criador da minissaia, peça revolucionária, também utiliza o modelo em sua marca. 




Vocês também devem lembrar de ver este modelo de sapato sendo usado com meias brancas até os joelhos, ou meias estampadas em imagens dos anos 1970. 



Na década de 1990, permanece associado à juventude e rebeldia quando os vemos nos pés das meninas grunges como Courtney Love e Kat Bjelland, mais especificamente no estilo Kinderwhore, visual que exatamente fazia  a mistura de infância e vida adulta. 





Naquela mesma década o calçado virou moda, e é possível vê-lo em diversas atrizes de cinema. 
Curiosidade: leia nosso post "Por que os anos 90 estão tão em voga".





Não é novidade dizer que há décadas o calçado está presente na moda das mais diversas subculturas (abaixo, sapato boneca na moda lolita) e tem ganhado novo fôlego de uns cinco anos para cá. Definitivamente o sapato boneca não parece sair de cena tão cedo!




Nas subculturas o calçado ganha traços mais exagerados, como a adição de plataforma e salto Anabela ou saltos grossos. Assim como adornos dos mais diversos tipos, como pingentes. 




Recentemente postamos sobre o retorno do solado conhecido no Brasil como "pata de bode", vários daqueles sapatos tinham o modelo boneca. Clica aqui pra ler a postagem.




Isso nos leva de novo à seu simbolismo feminista liberal, já que alguns consideram que estamos vivendo a quarta onda do feminismo e curiosamente, o sapato boneca voltou à moda há alguns anos.




E vocês, o que acham do calçado? 
Gostam do sapato boneca/Mary Jane?





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17 de novembro de 2019

Conheças as 13 novas peças da Dark Fashion (11 inéditas, 1 edição limitada e 1 peça que retornou!)

A parceria do blog com a Dark Fashion é de longa data, acompanha os dez anos do Moda de Subculturas! Gostaria que vocês continuassem nos acompanhando aqui e no Instagram, pois tem uma novidade incrível a ser divulgada em parceria com a loja no ano que vem! Quem apoiou a Vakinha vai saber em primeira mão em dezembro!   *_*
Enquanto a novidade não sai, vamos conhecer as novas peças!

Anota aí nosso cupom de desconto:
SUBCULTURAS

Lembrando que a Dark Fashion produz dos tamanhos PP ao EG3 ou sob medida, então não tem a desculpa de que a loja não vende seu tamanho. Se suas medidas não se encaixarem em nenhum dos tamanhos padronizados da loja, ou se não tiver certeza quanto ao seu tamanho, escolha o sob medida para um melhor caimento. O prazo de confecção das peças é de 8 a 15 dias úteis e peças em estoque o envio será de 2 a 3 dias úteis. 

CONHEÇA AS PEÇAS:
Vestido 5087 é em tela arrastão desenhada, com forro em viscolycra. Detalhes na barra do vestido em pontas (como asas de morcego) e alça de elástico regulável (você ajusta de acordo com o tamanho dos seus seios ou o decote desejado). Uma peça super confortável e perfeita para os dias mais quentes.



Vestido 5054 é viscolycra forrado - isso mesmo que você leu: forrado! A altura das costas é levemente maior que a da frente, as alças são em courano com brilho (material sintético) reguláveis por fivelas pra se ajustar a seu busto ou decote desejado. Esse vestido fica lindo com o harness (arreio) que está logo abaixo.


Vestido 5069 é evasê de manga curta com abertura no decote adornado com ilhóses e amarração por cordão. Faixa na cintura (para amarrar) com também detalhe em ilhóses grandes. 





Vestido 5075 é bem lindo! Em veludo, evasê com manga curta e a parte de trás mais comprida (mullet). Decote com amarração em ilhóses grandes e fita de cetim. Acabamento da barra com aplicação em renda. 



Saia 5050 (edição limitada) é ótima para aqueles dias super quentes do verão. É na verdade uma saia-short. Com short em viscolycra e por cima saia godê com bicos transpassados em tule de bolinhas. Cós alto duplo de 7 cm.



Saia 5040 também é na verdade uma saia-short. Com short em viscolycra e por cima saia godê com bicos transpassados em tela arrastão. Cós alto duplo de 7 cm.


Arreio 8200 confeccionado em material sintético, com argolas e gargantilha presos por tiras e rebites, a parte das costas possui regulagem por fivelas. 



Cinto 8540 é confeccionado em material sintético. Detalhes com argolas grandes presas por tiras e rebites, e corrente grossa de alumínio prata envelhecido. Regulagem por fivela de rolete.



Blusa 2040 tem manga curta em tela arrastão. Pra quem mora em lugar quente ou busca uma peça estilosa para passear no litoral, aí está!



Blusa 2540  tem manga longa em tela arrastão. 



Blusa 2532 possui manga longa estilo gótico, em renda.  



Blusa 2502 tem manga longa em renda.  




Destas três últimas peças com mangas compridas, a blusa 2540 fica perfeita em looks mais punks, deathrocks e pós-punk. A Blusa 2532, já é mais gótica, fica lindo pra quem curte visuais mais medievais ou romantic goth. Enquanto a Blusa 2502 é aquele tipo de peça atemporal, ou seja, que nunca sairá de moda, seja você jovem ou mais velha! Assim como a blusa 2532, é muito elegante pra compor looks mais formais.

Dentre as novas peças, uma antiga retornou! A saia mullet 5006 em viscolycra com cós alto duplo de 10 cm.Eu tenho essa peça e além de muito estilosa, é super fresquinha e confortável!




Conta aí nos comentários quais suas peças preferidas!! 


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24 de outubro de 2019

10 anos de Moda de Subculturas: Conheça a arte de Aline Lacroc, ilustradora do nosso zine Dark Pin-up!

Hoje vocês vão conhecer um pouco mais do trabalho ilustrativo da Aline Lacroc! Foi ela quem criou as ilustrações para o zine Dark Pin-up que em meados de novembro começará a ser enviado aos que colaboraram  com a Vakinha do aniversário dos 10 anos do Moda de Subculturas.

Conheci a Aline anos atrás através de seu blog Estilo Retrô Rock, onde desde julho de 2009 postava sobre seu estilo de vida, decoração, DIY, moda e cultura retrô e vintage. Há alguns anos ela desenha pin-ups, fazendo inclusive trabalhos de estamparia para lojas. Como admiradora do seu traço e da forma que ela aborda as temáticas nos desenhos, com pin-ups em atitudes super divertidas, convidei para colaborar com o projeto de aniversário do blog e agora, chamo vocês pra acompanhar a entrevista com ela pois vale a pena conhecer a artista por trás da arte! 
E fiquem de olho no Instagram dela para acompanhar as datas disponíveis para trabalhos comissionados.



Conta pra gente como você adentrou na arte do desenho? Frequentou algum curso?
Comecei a brincar de desenhar quando era mais nova e assistia animes na TV Manchete. Eu colecionava revistinhas e mangás e copiava os personagens para criar minhas próprias histórias. Nunca fiz curso de desenho, mas tenho vontade.
Muitas vezes olho desenhos mais antigos e vejo muitos erros que na época não percebi, isso significa que eu melhorei de lá para cá. Acho muito importante estudar anatomia, proporção, perspectiva, técnicas e materiais, para depois então, pensar em ter um estilo próprio. Eu tenho tanto para aprender mas minha rotina de mãe e meu trabalho me deixam com pouco tempo para praticar infelizmente.



Quais suas inspirações artísticas?
Minhas maiores inspirações vem do antigo tatuador Sailor Jerry, grande referência do estilo Old School, da ilustradora e também tatuadora Quyen Dinh. Já na comic art minha inspiração vem da russa Sveta Shubina como referência atual e das antigas artes de Eric Staton com suas mulheres poderosas em corsets e botas de cano longo. Me inspiro também nos cartoon antigos de Dan Decarlo.

Como foi o processo até chegar no estilo de desenho que faz hoje? E como você descreveria seu estilo de criação?
Dos desenhos que fazia copiando HQs até o bico que arranjei em um estúdio de tatuagem, tudo me influenciou a criar um estilo próprio.
Gosto de mesclar elementos da tatuagem old school com o mundo das pin-ups mid century. Não procuro fazer arte realista como alguns artistas de pin-ups consagrados como Gil Elvgren, pois gosto mais do  estilo cartoon . As HQs antigas eram impressas em poucas cores, com muito uso de traços grossos e sombras em nanquim preto e eu procuro manter essa característica no meu trabalho também. Atualmente meus temas preferidos são halloween, pin-ups e bondage.



Você pretende desenvolver produtos físicos ligados à seus desenhos, como pôsteres, adesivos, papelaria..?
Seria um sonho! Gostaria muito de desenvolver estes produtos, mas precisaria contar com ajuda de parceiros que já trabalhassem nessa área de produtos, pois desenvolver todo o processo é algo bem complexo e demanda tempo. Um exemplo de parceria que deu certo foi quando a marca retrô Rocket Clothing me chamou para desenvolver algumas estampas de camisetas.

Você já criou ilustrações para loja de roupas 'Rocket Clothing", como tem sido a experiência? Você também já criou pingentes com seus desenhos pretende investir mais em criação ligada à moda?
Trabalhar com a Rocket Clothing foi uma experiência incrível. Precisei aprender um pouco mais sobre ilustração digital para adequar os desenhos ao formato de impressão das camisetas. Fiquei muito orgulhosa do resultado final, principalmente porque a marca se preocupa muito com qualidade e acabamento dos produtos.
Já criei também alguns pingentes próprios de forma artesanal e até aprender todo o processo foram muitas peças pro lixo. Tenho em mente criar mais peças como essas, com temáticas mais góticas e fetichistas por exemplo. A escassez de produtos voltado para a moda rocker em geral me faz ter muita vontade de criar minhas próprias peças. Atualmente já temos algumas marcas como referência aqui no país que trazem moda retrô, rocker, gótica e rockabilly para um público que cresce cada vez mais e poder fazer parte disso é muito bom.


Falando em moda, você é uma das meninas que criaram os primeiros blogs de tematica retrô no Brasil. Hoje blogs pessoais já sairam de moda em detrimento de redes sociais como o Instagram, como você adentrou no estilo de vida retrô?
Tenho uma paixão muito grande pela história e o estilo mid-century, bem como a cultura do rockabilly. Acho que o estilo de vida tem muito a ver com as preferências musicais da pessoa, sempre gostei de rock e isso influenciou tudo  na minha vida.
Foi muito bacana ter o blog Retrô Rock e conhecer pessoas do país todo pela internet (e algumas pessoalmente), mas sinto que essa fase pra mim já passou. Ainda mantenho o blog no ar pois existem muitos posts que foram feitos com base em pesquisas que fazia na época para recontar um pouco da história dos anos 1950.
Agora meu hobbie passou a ser os desenhos e me sinto mais realizada assim. De qualquer forma, as amizades permaneceram e são justamente as mesmas pessoas que curtiam o blog que curtem minhas ilustrações. Pelo instagram é possível ter contato não só com o público quanto com outros artistas do mundo todo e de várias sub-culturas diferentes. 



Em 2017, a Aline criou estes adesivos super fofos pra ajudar na castração de gatinhos! Eu fui uma das que os comprei e hoje guardo-os com muito carinho! Tenho muito cuidado e admiração com quem cria arte alternativa! Então não deixem de acompanhá-la, de repente você pode ter a chance de comprar um de seus materiais quando disponíveis!

Espero que tenham gostado! Me digam nos comentários!




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