O Youtube é o local perfeito pra postar tutoriais de maquiagem. No entanto não foi tãããão fácil encontrar maquiagens Punk históricas. Embora existam diversos tutoriais de make punk, com variações de estilo, cores e de cat-eye, eu queria algo bem fiel à época mesmo e os três abaixo foram os mais próximos que encontrei.
Acabou sendo interessante a pesquisa, pois me levantou o questionamento: porque há centenas de variações de make punk "modernizado" mas tão poucas sobre a década de 70?
Então esse registro abaixo é mais como entretenimento, uma amostra de que sim: a maquiagem punk de 1976 - 1979 ainda pode ser atual!
A Rasa, do canal Disspossable fez uma make inspirada em Soo Catwoman:simples e que pode ser feita rapidamente no dia a dia, dando inclusive pra variar a cor da sombra.
Este canal, que foca em maquiagens de época, fez a make super próximahistoricamente, mas pecou na questão da peruca e da roupa... o cabelo tá longo demais pra época (as meninas usavam cabelos curtos) e a roupa um pouco justa, mas o foco é a maquiagem que tá certinha, então vamos lá!
* Ela inclusive diz no vídeo que este estilo de maquiagem foi uma novidade que chocava a sociedade. E ainda destacou que o blush que elas usavam eram em tons realmente fortes! ;D
Há centenas de tutoriais da maquiagem da Siouxsie, mas este é da fase punk dela:
E claro, este "tutorial" que está no nosso canal. Será que alguma b/vlogueiraalternativa faria uma versão atual destas maquiagens? Se alguém fizer, por favor não deixe de avisar a gente! ;)
Inspiradas pelo post da Bettie Bangs e por nossa paixão pelo retrô, nos empolgamos pra falar um pouco mais desta subcultura! Decidimos contar a história dos Victory Rolls seguido de tutoriais de como fazê-lo.
O Victory Roll já é um penteado bem difundido no meio alternativo. Foi resgatado pela moda retrô e se espalhou entre as subculturas. Com a popularização desta estética, impulsionada inclusive por Dita von Teese e o resgate do burlesco, hoje ele aparece também no mainstream.
Na II Guerra Mundial, enquanto os homens estavam no campo de batalha, as mulheres foram ao mercado de trabalho fazer serviços pesados em fábricas. Precisavam ter seus cabelos cortados num comprimento prático para não tê-los presos em máquinas e que só precisasse fazer a manutenção do corte a cada três meses. Na época, o penteado de Veronica Lake, chamado de peek-a-boo, que escondia o olho direito estava na moda. As mulheres demoravam um tempo imitando-a e ocasionalmente interrompiam seus trabalhos para ajeitar os fios.
Veronica Lake e seu penteado peek a boo, imitado pelas mulheres.
O governo americano então, lança um vídeo chamado "safety styles", estrelado pela própria Veronica, onde mostrava penteados seguros para as trabalhadoras, penteados que mantinham o glamour mesmo com a guerra e mantinham seus dois olhos "limpos"/livres e impediam os fios de ficarem presos em máquinas. Os estilos eram chamados de "Victory Style" e as curvas/rolls tinham a intenção de manter a feminilidade numa situação tão severa.
"Victory Roll" se refere simplesmente ao roll (rolo/cilindro) na frente da cabeça, enquanto o resto do cabelo pode ser penteado de várias maneiras.
Há contradições sobre de onde vem o nome, uma das explicações são as piruetas que os pilotos da II Guerra que, ao voltar da batalha após derrubar aviões inimigos, faziam um "victory roll" - algo como "espirais da vitória" com seus aviões no ar. O termo parece ter sido cunhado por moças patrióticas durante a década de 1940.
A imagem Rosie the Riveter, "We can do it!" representava as mulheres que trabalharam em fábricas e navios durante a guerra. Por causa do cartaz, muitas decidiram trabalhar e provaram que podiam fazer "trabalhos masculinos". Se na década de 1940, o cartaz era usado como controle do governo, na década de 1980, a imagem é desconstruída pelas feministas liberais e vira símbolo do poder econômico das mulheres. Abaixo, o cartaz e uma das trabalhadoras da época mostrando o muque, pois era comum as mulheres ficarem musculosas. Tá aí a ligação do penteado com o feminismo. Ambas usam Victory Rolls nos cabelos:
O penteado se caracteriza por uma forma de "túnel", quase cônica por dentro e normalmente feito no topo da cabeça ou nas laterais.
Era necessário cobrir os cabelos para evitar o perigo das máquinas, assim, lenços ou turbantes são usados para estes fins. O victory roll frontal era o mais usado com estes acessórios funcionais.
Além das trabalhadoras de fábrica, foi adotado por atrizes como Betty Grable, Nancy Kelly e Rita Hayworth. Como o cinema influenciava muito as mulheres, esta foi uma das formas do governo difundir os safety styles.
Maybelline foi uma das marcas que faz uso publicitário do penteado.
Na cena alternativa
Os victory rolls aparecem em subculturas que resgatam a estética vintage, como a Rockabilly, a Psychobilly, a Gothabilly, além de fãs de retrô e das modelos estilo Pinup.
Se muita gente hoje acha o estilo de Gwen Stefani glamouroso, o mais legal é saber que desde o começo da carreira a cantora já tinha um pezinho no retrô. Lá na década de 1990 ela já demonstrava interesse nos Victory Rolls e fazia uso mesmo não sendo algo comum entre as garotas do rock.
Apesar da aparência glamourosa, são fáceis de fazer.
Para fazer o Victory Roll, o cabelo pode estar liso ou pré-ondulado - neste caso, fica mais fácil de manipular. Se seu cabelo é fino, pode previamente colocar bobs largos e grandes pra dar um pouco mais de volume.
Como a maioria dos penteados vintage, o ideal é que os cabelos não tenham sido lavados entre 24 e 48 horas antes, pois este fica menos escorregadio e mais maleável. No caso de oleosidade, talco ou shampoo seco podem ajudar.
Existem vários tutoriais no youtube, separei esse da Cherry Dollface
Dicas:
Em rostos redondos: o Victory Roll não pode estar com muito volume dos lados ou enrolado de forma solta, pois alargará o rosto. Você deve cria-los com mais volume no topo da cabeça.
Em rostos compridos: crie Rolls com volume nas laterais e não tanto no topo da cabeça pra evitar alongar ainda mais o rosto.
Em testas grandes: faça Victory Rolls com "franja" enrolada.
Se você tem franja: você pode curvar a franja no formato dos rolls ou manter a franja para baixo (o estilo Bettie Bangs) ou de lado com Rolls nas laterais.
E pra quem pensa que victory rolls é penteado "de branca" (sim, já vi isso por aí!!). A própria história mostra que não: O penteado foi criado pras mulheres trabalharem em segurança, independente da cor de pele delas. Uma prova: as trabalhadoras abaixo, na época da guerra.
Dolly Vicious, Bella Nightmare e Tammy Savoy
Angelique Noire é uma das pinups de maior destaque atualmente:
Abaixo, Angelique mostra como fazer os Victory Rolls em cabelo afro.
O Falso Victory Roll (the Faux Victory Roll) é uma versão simplificada do Victory Roll original. Reproduzindo o formato, pode ser usado pra criar um pouco de curva e textura no cabelo. Ele é bom pra quem ainda tá começando a treinar/fazer penteados vintage.
Você separa as laterais do cabelo, joga spray, escova, puxa-os para trás formando uma leve curva e prende-os, finalizando com alguma presilha.
Artigo das autoras do Moda de Subculturas. Para usar trechos do texto como referência em seus sites ou trabalhos, linke o artigo do blog como respeito ao direito autoral do nosso trabalho (lei nº 9.610 de 19 de fevereiro de 1998). Tentamos trazer o máximo de informações para os leitores até a presente data da publicação. Todas as montagens de imagens foram feitas por nós.
A Sociedade Histórica Desterrense estará presente durante a HQCon em Florianopólis que acontecerá sábado 13/08/2011, das 13 às 15h, no Floripa Shopping.
A Diretoria estará vestida a caráter, circulando durante o evento e realizará uma workshop sobre como criar roupas de época simples, a partir de peças normais do guarda-roupa.
Haverá exibição de reproduções e releituras de peças de época cedidas pelos membros do grupo. Serão confeccionadas duas peças: umbonnete um jabot.
A participação é gratuita, e cada pessoa deverá levar seu material (veja a lista de materiais necessários AQUI). São 25 vagas disponíveis e você pode fazer sua inscrição pelo e-mail shdesterrense@gmail.com, dizendo qual peça deseja confeccionar (podendo ser as duas).
Dicas de adaptações
de roupas atuais para produzir figurinos para os Picnics históricos. Vocês tem a liberdade
artítica de interpretar e adaptar isso ao gosto e visão de vocês.
Vestido ou saia longa sem volume com blusa com mangas de punho largo e
caído ou blusa camponsa. Também pode ser usado corselet (nunca corset!) de
amarração frontal, lateral ou traseira. Mostrar preferencialmente apenas mãos, pescoço e rosto. Cabelos soltos
enfeitados com coroa, flores ou jóias. Chapéus ao estilo bruxa/fada com véu. A versão gothic romantic permite saias na altura dos
joelhos, usadas com meias e bota, as meninas góticas costumam usar com meia
lisa, arrastão ou em renda.
Homens:
Legging feminina (já que não tem masculina) em tons
neutros ou mesmo em cores como azul, vermelho, verde ou meia-calça acima do
fio 80, botas até abaixo do joelho e uma bata longa, até a coxa presa com um
cinto. Por cima, casaco, capa ou sobretudo. Cabelos curtos ou longos, soltos.
Exemplos visuais de
releituras para homens e mulheres:
Mulheres: Vestido ou blusa de manga longa com decote quadrado. Pode-se usar corselet ou corset de decote quadrado SEM amarração frontal. Saia longa
preferencialmente armada do mesmo tecido da blusa, tecidos de aparência cara ou brocados. Tecidos em
cores claras, escuras ou tons fortes. No caso de adaptação com saia curta, pode ser armada
com anágua, com o mesmo tipo de tecido: de aparência cara e combinando com o top, usada com botas e
meia calça. No lugar do rufo, um tipo de colar ou gargantilha de renda
ou tule para “esconder” o pescoço. Cabelos presos em coques ou presos na metade,
enfeitados com coroas ou tiaras combinando com a cor da roupa.
Para quem tem habilidades com costura, o farthingale pode
ser feito com algodão cru e barbatanas de aço (compradas em rolo, não em
unidade).
Homens:
Parecido com o masculino medieval: legging, bata, casaco
acinturado, a parte da cintura pra baixo do casaco tinha pregas e era como uma
saia, cinto na cintura é opcional. Nesta época os homens tinham de ter o ombro
bem largo – o que pode ser acentuado com ombreiras ou enchimentos. Os tecidos devem
ser mais encorpados e com aparência de caros, em tons escuros ou brocados. Cabelos
curtos e podem usar barba e bigode. O homem também pode usar um corset/corselet com uma blusa
de mangas bufantesque acentue seus ombros e afine sua cintura com uma calça reta ou mais justa,
caso não queira usar legging.
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O mesmo estilo da Era Renascentista mas com tecidos em
cores escuras e profundas como preto, vinho, azul escuro, roxo: blusa de manga
longa com decote quadrado, corset ou corselet de decote quadrado SEM amarração frontal mas podendo ter babados ou
laços na frente. Saia longa e armada. No caso de adaptação com saia curta, deve ser usada com meia e bota ou sapato. Cabelos soltos com
ondas ou chapéu com abas redondas enfeitados com plumas.
Homens: Uma calça mais justa com botas
até abaixo do joelho, uma camisa branca com babados nos punhos e golas (jabô) e
um casaco reto até os joelhos é uma boa adaptação. Chapéu enfeitado com grandes
plumas. Cabelos médios e bigode. Estilo dos " 3 Mosqueteiros".
Mulheres: As roupas devem ter cores claras como rosinha, azul bebê,
bege, cinza, esverdeado, cores que lembram campo e flores. Blusa meia manga de
decote quadrado, o punho pode ter babados em renda; corselet de decote quadrado
com amarração frontalou enfeites na frente como laços e babados. Saia longa
como armação lateral com anágua. A saia
pode ter babados, flores, fitas, tules, tudo muito delicadinho. Cabelos com coques ou presos na metade sempre com cachos.
Se forem usar chapéus eles podem ser grandes ou pequenos mas sempre enfeitados
com flores, plumas e qualquer coisa que lembre a natureza. Para quem tem habilidades com costura, o pannier pode ser
feito com algodão cru e barbatanas de aço (compradas em rolo, não em unidade). O
Rococó está na moda hoje e é possível encontrar
tecido à venda com estampas inspiradas na época, especialmente estampas
de
flores miúdas e coloridinhas. Tenho visto casacos e camisetas inspirados
no Rococó em lojas como Hering, Renner, CeA e em lojas mais
caras também.
Homens: Fraque, colete, calças justas ou legging com bota ou
sapato de saltinho. Também dá pra usar uma calça social ajustada e colocar uma meia ¾
prendendo ela até os joelhos. Os casacos masculinos eram em cores diversas muito
enfeitados com bordados, rendas e fitas. Cabelos amarrados atrás num rabo de
cavalo.
Mulheres: Blusas ou vestidos em decote quadrado com cintura alta
(abaixo do peito), mangas regatas ou bufantes no ombro sempre em cores claras e tecidos muito leves/transparentes. Ou
ainda podem usar um traje mais
Georgiano: com blusas de mangas bufantes e saia longa ou até os joelhos com
babados ou enfeites na barra. Pernas cobertas com meias e calçados delicados. Sombrinha. Cabelos
presos em coques com cachos caindo ao redor do rosto.
Homens: Na moda império
surgiu o estilo dândi que é a origem da roupa formal e de festa masculina de
atualmente. Então o traje dândi é o mais fácil para os homens: camisa com
colarinho levantado até o queixo e um lenço amarrado firme em volta do pescoço,
colete, fraque, casaco, blazer sempre acinturados, calça social reta ou justa, mas tudo em cores
escuras e sóbrias, de corte perfeito e ajustada ao corpo. Cartola, bengala,
cabelos curtos e sapatos.
Mulheres: O traje romântico é o mais fácil de ser adaptado. Há
muitas lojas de moda gótica que investem nesse estilo e mesmo é possível achar
peças em lojas “normais”. Mangas bufantes são obrigatórias, muita renda e tule à vontade, corset
ou corselet “pontudos”, saia longa ou curta com muito volume de anágua, as
saias podem ter babados, rendas, enfeites diversos. Meias para cobrir as pernas
podem ser de renda, bolinhas, pode ser usado bota ou sapatinhos com enfeites
delicados e femininos. Os cabelos presos com cachos caindo soltos enfeitados
com flores e laços. Acessórios: leque, luva, sombrinhas. As cores da Era Romântica são claras, mas os gótico-românticos usam
o estilo todo na cor preta.
Para quem tem habilidades com costura, a crinolina/cage
pode ser feita com algodão cru e barbatanas de aço (compradas em rolo, não em
unidade).
Homens: O mesmo estilo dândi exemplificado na moda Império, com a diferença
de que os ombros eram mais largos ( pode ser com ombreiras) e a cintura mais fina (com
ajuda de corset) e as calças ainda mais justas.
As mulheres vitorianas deviam ser muito recatadas, só o rosto
ficava à mostra. Para isso, é possível usar blusas de manga longa bufantes ou
blusas de manga longa segunda pele ou em renda renda por baixo de uma blusa de manga curta bufante; corset
ou corselet muito apertado (tipo Tight Lacing) são famosa “cintura de
ampulheta” da época. Casaquinhos justos e acinturados com mangas
bufantes. As saias da era vitoriana tem duas fases: a na primeira fase, as
saias longas e rodadas tinham volume menor que da era romântica e na
segunda fase a saia tinha formato de sino e o volume todo na parte traseira da saia. Todo tipo de enfeite e volume na parte de trás da saia é permitido. Anáguas também podem ser usadas para dar esse volume. No
caso de saias curtinhas, o bloomer aparecer por baixo.
Vale usar meia calça lisa ou de renda. Botas ou sapatos com saltinho.
Cabelos presos atrás com cachos ou penteados, chapéus pequenos,
sombrinhas, leque e luvas.
Para quem tem habilidades com costura, a crinolette e o
blustle podem ser feitos com algodão cru e barbatanas de aço (compradas em
rolo, não em unidade).
Homens: O estilo dândi permanece. Surge a roupa de trabalho: o
terno. Mas sempre tudo justo e acinturado. Fraques e sobretudos curtos. Cores
sóbrias sem enfeite. Cartolas, bengalas, relógio de bolso, cabelos curtos,
barba e bigode.
Mulheres: Saias longas ou médiaslisas e em formato de sino, usadas
com meia e bota. Dá pra usar um blazer acinturado ou blusa de manga longa com
mangas bufantes, a gola da blusa pode ser alta ou em decote quadrado ou V. Corset
bem apertado por baixoda roupa. Essa é a era da silhueta em S, peito estufado -
as vezes com enchimento nas roupas – cintura fina e quadril jogado pra trás. A
roupa pode ser enfeitada com rendas, pérolas, penas, babados, plissados... Bloomer,
anáguas, leques, luvas e sombrinhas como acessórios, chapéus grandes e cheios de
enfeites usados com cabelo preso em coque. O tailler surgiu nessa época então ele pode ser usado com
uma saia longa ou média da mesma cor e tecido.
Homens: O estilo dândi um pouco mais informal: sobrecasaca, terno,
cartola, calças curtas e estreitas, colarinho da camisa alto e engomado,
gravata borboleta, sapato Oxford, chapéu coco, cabelos curtos, barbas longas e
pontudas e bigodes.
Mulheres: Os tecidos devem ser muito leves como gaze, renda e tule em cores claras ou com
estampas florais. Enfeites como fitas,
rendas, drapeados... Corset é permitido mas para ser usado por baixo da roupa.
Saia em formato de sino com muitas anáguas para dar volume, anáguas em organza
por exemplo com renda na barra para aparecer por baixo da saia. No caso de saia
curta, deve ser usada com meia clara branca ou de renda branca. A blusa pode
ser delicada e ter golas altas sempre em renda ou tule. Leque, luvas e
sombrinhas, chapéus grandes usados com coque. Sapatos na cor clara combinando
com a cor da roupa ou mesmo botas.
Homens: O mesmo estilo da Era Eduardiana: um dândi informal. Camisas de golas altas,
gravata ascot, nó em forma de laço, paletó largo, terno, colete, blazer,
contrastando com a cor da calça que deve ser diferente. O smoking também usado
com camisa branca e gravata escura. Cabelos curtos, barbas pontudas, bigodes, cartolas,
chapéus de feltro, relógio de bolso, luvas, bengalas. Sapato social de
amarração preto, cinza ou marrom.
Steampunk: o estilo se baseia na estética Vitoriana. Texto Informativo: Steampunk Dicas de Looks: Adventures in Steam
Moda Lolita:
tem diversos links nos postagens anteriores com exemplos de adaptações
históricas no estilo lolita. O estilo lolita buscou suas referências na Era Vitoriana, mas já existem referências
barrocas, renascentistas e rococós na moda lolita, uma procurada nos links acima ou aqui no blog e vocês encontrarão imagens de referência. Sabemos que as
mulheres só usavam saias longas até os anos 1910, para as garotas que optarem em usar
saias curtas (no joelho), usar a moda lolita como referência pode ser
uma escolha certeira.
Moda histórica adaptada à estética gótica : tem exemplos de diversas imagens de moda histórica adaptada à estética gótica nos links já citados anteriormente, e aqui alguns exemplos de eventos góticos históricos: Whitby Gothic Weekend WGT: Victorian Picnic
ALGUMAS DICAS DE LOJAS ALTERNATIVAS: Maison Chouette - tem cartolas de diversas épocas e no estilo lolita. Saturnine Corsets - faz corsets sob encomenda La Sorciére Corsets – faz corsets sob encomenda Profecias - tem peças inspiradas na era medieval e no gótico romântico Belladona - tem peças medievais e faz roupa sob encomenda. Pulchra - acessórios romanticos, vitorianos, belle epoque Victorian Goth Garden - acessórios vitorianos, steampunk Agnes Colares - acessórios vitorianos, românticos, steampunk Dark Angel Store - acessórios vitorianos, romântico, belle epoque, eduardiano, steampunk.
Tia Lady S. Skull (eu) é tão boazinha que facilitou horrores o trabalho de pesquisa pra vocês. Agora mãos à obra! ;)
A Cris sugeriu via comentário, que eu fizesse uma postagem sobre a moda atual das saias rodadas.
Eu adorei a sugestão, há um tempo atrás estava mesmo pensando em fazer uma postagem só sobre os tipos de saia. Aos que não sabem sou viciada em saias! Foi a primeira peça de roupa que aprendi a costurar e é a peça de roupa que mais uso, já que a cidade que moro é bem quente. Assim como a Cris, eu adoro as saias rodadas da moda atual.
A saia que está na moda hoje é a Godê. Essa saia é a que mais precisa de tecido para ser feita e tem 4 tipos diferentes de modelagem - de pouco rodada com pouco volume a muito rodada e volumosa. Fora as variantes com babados ou recortes que também são possíveis de fazer. Todas os outros tipos de saias são baseadas em um retângulo, a saia godê é baseada em um círculo.
A saia godê ficou mais conhecida na década de 1950 devido ao New Look - um estilo criado pelo estilista Christian Dior. É também a saia que embalou o som do Rock n Roll, recém surgido na época. Em 1950, a saia era usada com uma anágua como armação. Hoje em dia só as garotas subculturais usam assim.
Esse tipo de saia, é um grande círculo e suas variações. Nesse circulo, deixa-se espaço no meio para a cintura. Ela tem um caimento fluido que forma franzidos e cria volume na parte inferior do corpo. Isso faz as saias rodadas ideais para as mulheres de quadris estreitos ou ombros largos, equilibrando a silhueta. Ela também fica ótima em mulheres com corpo ampulheta, por isso muitas garotas usam esse tipo de saia com corset e corselets. Quem tem quadril largo e coxas grossas também pode usar saias rodadas, contanto que elas não sejam volumosas, já que, por ser um modelo fluido, disfarça grandes medidas.
Uma das tendências atuais é o cós largo e alto. Mas essa cintura alta é mais adequada para quem tem tronco comprido, peito pequeno ou médio e cintura definida. A cintura alta alonga as pernas, mas encurta o tronco, por isso não é indicada para todas as mulheres.
Não é preciso entender muito de modelagem pra fazer sua própria saia godê, visto que ela é, ha minha opinião a saia mais fácil e rápida de ser feita, já que é baseada num círculo.
Essa imagem é do meu livro Modelagem Industrial Brasileira: Saias, de Sonia Duarte e Sylvia Saggese. Embora eu tenha aprendido modelagem na faculdade, uso esse livro direto pra tirar uma dúvida ou outra que a gente sempre tem, na hora de fazer modelagem.
Por favor, se forem espalhar essa imagem por aí, creditem ao livro e às escritoras, porque é uma imagem com direitos autorais, ok!?
Como podem ver pela página do livro, há quatro modelos de saia godê:
A saia godê de 4/4, também chamada de Godê Completo ou godê guarda chuva. Fica bem volumosa como as dos anos 50.
A saia godê 3/4 de círculo.
A saia godê 2/4 de círculo, também chamada de Meio Godê - esse o modelo que mais uso.
E a saia godê 1/4, com pouco volume, ideal pra saias mais sociais, já que fica com bem pouco volume.
Fazer a barra de uma saia godê é meio chatinho pra quem não tem experiência, pois pode-se sem querer, costurá-la torta.
Dicas: após modelar, cortar e costurar as laterais e o cós da saia, pendure-a em um manequim ou em um cabide e veja se a barra está certinha, se não tem nada torto. Se você fez a saia em malha, não costure ainda, espere até o outro dia e aí sim costure. Porquê? Porque a malha "se ajeita" e muda a forma. No dia seguinte, a malha terá se "ajeitado" e aí vc confere se a barra não entortou e daí sim, faça a barra.
Em fábricas de roupas, a malha descansa antes de ser cortada, mas quando costuramos em casa não temos esse hábito, por isso, sempre que for fazer peças em malha, o recomendado é abrir todo o tecido e deixar descansar por um dia.
Quer fazer sua própria saia rodada?
Tutoriais e moldes:
No blog Via Vestir, há dica para o cálculo do raio (onde fica a cintura) e exemplos de saias que ela fez.
A explicação dada pelo blog Fazedora de Artes, está facílima, acho que todo mundo vai entender.
No site Cortando e Costurando, há a dica da saia godê dupla, que fica bem volumosa e da godê simples, menos volumosa.
Mas se você não quer fazer a modelagem ou não tem habilidade para isso, recomendo imprimir o molde do site do Roberto Marques, é só imprimir e depois montar como na imagem, cada linha colorida é um tamanho. Fácil assim, não vai ter desculpa pra não fazer sua saia rodada!
Segunda pele ao melhor estilo punk e deathrock da designer Lina Österman.
Faça você mesmo: vídeo da Renner ensinando a desfiar e esgarçar meia. Outra dica: se você pegar uma meia calça e cortar o fundilho e a ponta dos pés, ela vira uma blusa curtinha, perfeita pra usar por baixo da roupa.
Que interessante! A revista finlandesa Miss Mix tem um tutorial de uma ombreira com spikes, caveira e penas.
Eu não entendi nada das instruções pois não entendo finlandês, mas não é nada complicado entender o que se passa pelas fotos! Vai tentar? Eu acho que assim que tiver tempo vou arriscar, mas vou trocar as penas por outro material!
Pra quem amou o make de caveira do desfile masculino de Alexandre Herchcovitch, o site da Julia Petit postou um tutorial com o maquiador Celso Kamura explicando como faz. Simples, usando poucos produtos, a maquiagem é surpreendentemente fácil!!
Aí vai a lista de materiais:
-base branca Kryolan Aquacolor 070 (pode ser substituido por maquaigem de palhaço)
-base preta cremosa Kryolan Supracolor 071 (pode ser substituido por maquaigem de palhaço)
-base líquida preta para compressor Kryolan Air Stream Black (pode ser substituido por maquaigem de palhaço)
-lápis de olhos preto NYX
-papel ou plástco auto colante (Contact)
Kamura foi tão gente fina que mandou até as medidas para o molde dos dentes:
Tutorial em fotos (detalhe a camiseta da banda Graveworm usada pelo modelo):
As imagens apresentadas nesse blog foram retiradas de sites diversos, quando encontrados os créditos, estes são citados. Se alguma for sua e não quiser vê-la publicada no blog ou deseja nos enviar seu link, basta entrar em contato.
The images presented on this blog were collect from several sites on the world web. The images are used to illustrate texts and show other´s people work. The copyright is attributed to the author. If something here is originally yours, please let me know, I can put your credits or take it away.
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