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6 de abril de 2016

Framed Horror: pôsteres e canecas de ícones clássicos do terror!

Pra quem não sabe a loja Framed in Blood é parceira aqui do blog, e sua proprietária, a fotógrafa Sookie le Mort também é! O resultado dessa parceria com a Sookie é um cupom de desconto cujo código é MODASUB para quem quer começar um book de modelo alternativa e fazer uns ensaios (ou qualquer outro tipo de trabalho fotográfico) com 35 fotos editadas. Basta contatar a Sookie e mandar pra ela nosso código que você ganha 3 quadros impressos com arte exclusiva da marca. Elas serão entregues no seu ensaio. Para contatar o trabalho fotográfico é só enviar um email para: framed_in_blood@yahoo.com.br
Os banners da Framed in Blood loja/fotografia estão na lateral direita do blog e vocês podem sempre acessar clicando neles.

Estes dias foi lançada a nova coleção da marca, chamada Framed Horror, que ficou um título bem apropriado já que "Framed Horror" pode ser traduzido como "Horror  Emoldurado". São prints de alguns dos maiores ícones do terror como Vampira, Elvira, H. P. Lovecraft, Pinhead, Poe, Nosferatu e até nosso Zé do Caixão! 
Os pôsteres tem impressão de altíssima qualidade no papel Premium PhotoMatte 260gsm e laminação fosca. Disponível em 3 tamanhos diferentes pra você decorar sua casa, quarto e até estúdios de tatuagem, bar ou loja.


Além dos pôsteres, tem as canecas! Já pensou fazer uma coleçãozinha?? ♥ ♥ ♥
As canecas são em cerâmica premium com alça anti-térmica e capacidade para 300ml. 



Pra evitar o desperdício de material, a produção é sob encomenda, então demora uns diazinhos pra ficar pronto, tudo bem explicado na loja. Sookie também me mandou um jogo da memória com os ícones de terror! Muito legal!!  :D
E vamos continuar apoiando os pequenos empresários alternativos! 
Cliquem aqui pra acessar a loja e, querendo uma sessão de fotos, usem nosso código MODASUB pra ganhar os prints! 

P.S: A Sookie tá com uma enquete pro lançamento do calendário pro ano que vem, vote nos seus personagens preferidos AQUI.



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28 de novembro de 2015

Caneca Mágica da personagem Vampira (Maila Nurmi)

Recentemente a loja catarinense Billy Willy me enviou uma caneca mágica da personagem Vampira, que era interpretada pela atriz finlandesa Maila Nurmi na década de 1950.
A personagem virou cult e hoje é um dos ícones de estilo de várias subculturas. 


"A personagem Vampira surgiu ao acaso, quando, em um baile de máscaras, um produtor de Tv achou interessante a fantasia que Maila Nurmi usava. Ela foi convidada a fazer parte de uma série televisiva, conhecida como The Vampira Show, que teve duração de um ano. A personagem Vampira apareceu em várias séries e filmes, fazendo aparições importantes."

A caneca é "mágica" porque é toda preta, mas revela a estampa quando enchida com liquido quente.

Funciona assim: a caneca é completamente negra, mas fica meio "acinzentada" ao receber o líquido quente e aí passa a revelar o desenho de forma gradual, de baixo pra cima, como podem ver no micro vídeo demonstrativo que fiz:



À medida que a caneca esfria ela volta a escurecer lentamente. E fica toda preta imediatamente se você jogar água da torneira nela na hora de lavar. Vampira sendo companhia até na hora de tomar bebidas quentes! :D


Um fato curioso é que Maila Nurmi chegou a processar Cassandra Peterson por considerar sua personagem Elvira uma cópia. Polêmicas à parte, ambas são incríveis, Vampira é mais magra e "fria" e Elvira mais sexy, voluptuosa e engraçada. 
Além da Vampira, a Billy Willy também tem canecas mágicas na estampa da já citada Elvira, de Lily Munster, Nosferatu (essa deve ser muitcho loko ver o personagem aparecendo!), Gomez e Morticia, Noiva de Franknestein, The Munsters entre outras como a Queens of Darkness, ou seja, tem personagem gótico ao gosto de todo mundo!



A loja tem também canecas "normais", incluindo do Edward Scissorhands,  Beetlejuice, Família Addams e diversos outros produtos de decoração como os quadros de filmes e de bandas.

É difícil encontrar lojas de decoração alternativa, então sugiro uma visita ao insta da loja pra ver os produtos. A Billy Willy tinha loja física na cidade de Araranguá em Santa Catarina, mas agora atende só pela web.

E aí, qual personagem da caneca mágica é seu preferido?



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8 de outubro de 2015

Jem e as Hologramas na Manic Panic (+ Sephora)

Quem foi criança na década de 1980 provavelmente se lembra do desenho animado Jem e as Hologramas que foi ao ar entre 1988 e 1991 no SBT. Para quem esse desenho possa ser completamente desconhecido, ele é sobre uma espécie de "dupla personalidade" da personagem principal chamada Jerrica que, através de um computador holográfico deixado por seu pai, assume a persona de Jem ao ativar a holografia desta através de seus brincos. Assim, Jerrica, uma mocinha comportada, vira Jem, uma estrela de Rock. 



Enquanto o visual de Jerrica é mais certinho, sua alter ego Jem, é ousada, ultrajante!
E tem um longo, lindo e volumoso cabelo cor de rosa!


As histórias contam com a rivalidade de bandas de rock formadas por garotas, especialmente As Hologramas (banda da Jem) e As Desajustadas (The Misfits) e posteriormente a banda alemã Stingers. A banda de Jem também tinha algo interessante, além de sua irmã, as outras integrantes do grupo eram uma moça asiática e uma negra. Muitos dos episódios tinham clipes musicais da banda, o que foi considerado bastante ousado na época, já que rolou em torno de 150 músicas diferentes, e um dos motivos foi que a MTV estava se firmando nos EUA, e esse foco na imagem e nos clips ajudou a juventude a se acostumar com esse novo formato de consumir música. O desenho recentemente ganhou um filme e, aproveitando que tanto as Hologramas quanto as Desajustadas tinham cabelos coloridos, a marca Manic Panic lança neste mês uma coleção de cores de tintas de cabelo inspiradas nas personagens. 

Rosa de Jem, Laranja Avermelhado de Kimber (ambos brilham na luz negra), violeta de Shana e Turquesa de Aja. 


Quem compra o pacote com as 4 cores ganha um par de brincos em forma de palheta com o logo da Manic Panic!


Neste mês também será lançado pela Sephora, uma edição limitada com sombras, um batom no tom de rosa usado na década de 1980, batons líquidos e espelho.



E aí você pensa: meu Zeus quanta fosforescência, quanto cor de rosa, quero trevas!! Mas acho legal ver também esse lado "colorido" da moda alternativa, que é o que mais enfrenta resistência aqui no Br (talvez porque nossa cultura mainstream seja colorida o suficiente?). Jem e suas amigas tinham uma banda rock, usavam roupas super ousadas e tinham cabelos coloridos numa época em que rolava muita inocência mas ao mesmo tempo muita atitude por parte da juventude. Naqueles tempos, subculturas como a gótica e a metal estavam em plena atividade e os Club Kids davam suas primeiras festas doidas aparições.

E vocês, conheciam o desenho?
Gostam destas cores oitentistas da Jem?

Rock on, girls!!



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7 de outubro de 2015

Vestido Wandinha Addams (Wednesday Addams Dress)

Vocês já devem ter visto por aí a febre que se tornou o "vestido Wandinha Addams", em parte por causa da moda Witchy e também por estar em voga a década de 1990. Aproveitando o Dia das Crianças e o mês do Halloween, vamos contar um pouco da história dessa peça tão emblemática aos alternativos.

Lisa Loring: a primeira intérprete de Wandinha na tv.

A famosa roupa é um vestido preto em linha A com gola Peter Pan. Sobre a gola redonda, o traje que a lançou remonta à 1905, quando Maude Adams interpretou Peter Pan na Broadway. A gola foi exclusiva para essa produção, embora no ano de 1900 na França, na publicação Claudine à l'école, o personagem usasse modelo semelhante que virou tendência entre as francesas. Curiosamente, John White Alexander, um dos figurinistas de Maude Adams, morava no país neste período. 
Em 1907 a vestimenta aparece em trajes femininos como uma opção às golas engomadas. Na década de 1920, a gola se torna como algo "normal" nos vestidos das meninas, associado à inocência juvenil que persiste ainda hoje. Sendo o cartoon da Família Addams criado em 1932, é bem provável que a inspiração de Charles Addams tenha vindo dos anos 1920 já que era comum para as meninas dessa fase.
Nas décadas seguintes, a gola vai e vem na moda. Em 1990 reaparece no grunge e atualmente o estilo está em ebulição na moda alternativa.  



Wandinha Addams se tornou tão associada ao traje que na cena gótica o vestido é conhecido pelo seu nome.

Desenho original da Família Addams

Seriado de 1964

A gola e a modelagem também se assemelha ao traje Little Lord Fauntleroy usado por meninos no século XIX e começo do XX.

A vestimenta logo se transformaria em referência dos grandes estilistas europeus. No filme A Bela da Tarde, de 1967, o figurino assinado por Yves Saint Laurent coloca Catherine Deneuve usando modelo semelhante, só que conhecido pelo nome de "school girl dress".


Chanel também fez sua versão utilizada por Deneuve. Anos atrás, Kate Middleton vestindo Topshop, mostrando o lado clássico e popular da peça

Nos anos 1990, o vestido adentra a moda alternativa com ajuda de Courtney Love e o kinderwhore, porém voltado a um novo olhar, mais angelical, estilo babydoll e misturado a elementos de rebeldia.


Courtney Love trazendo o "school girl dress" da década de 1960 para os anos 1990.

A roqueira tem sido influencia nas últimas coleções de Hedi Slimane para Saint Laurent, trazendo um conceito diferente do que o próprio YSL fez quando assinou o figurino de A Bela da Tarde.


 Inverno 2013, Inverno 2014 e Verão 2015

Na mesma era do Grunge, é lançado o filme da Família Addams que quebrou recordes de bilheteria nos três primeiros dias de lançamento, sendo um grande sucesso de público tanto alternativo quanto mainstream. Unindo o interesse por temas místicos e sombrios da época, o visual da caçula ganhou bastante evidência na moda noventista.

O figurino de Wandinha agora tem estampas e é interpretada por Christina Ricci

Poses similares em diferentes fases

"Essa é minha fantasia, eu sou um maníaco homicida.
Eles aparentam como qualquer um."

Winona Ryder no filme "Minha Mãe é uma Sereia". Anos depois a atriz aparece com uma versão atual da peça

O que estava no auge deu uma enfraquecida e por um bom tempo a roupa ficou em evidência como fantasia de Halloween, era difícil encontrar em coleções de moda. De 2012 para cá, com o interesse pela estética Witchy e os anos 90, o vestido volta com tudo e hoje encontramos em variadas versões de diversas lojas alternativas, seja estrangeiras ou nacionais. 

Kill Star

Hot Topic

Hell Bunny

Disturbia: repare que o modelo esquerdo inclui o pentagrama invertido, e o modelo do meio botões de ET, duas trends alts.

Versões estampadas: Disturbia e Folter, que a estampa brilha no escuro

Kreepsville 666

 No Brasil temos a Reversa.
E na Spookies.

A popularidade atualmente é tão forte que até nos recentes desfiles internacionais Verão 2016 encontra-se o modelo. Não importa se é mainstream ou alternativo, consumidor de luxo ou não, o vestido já virou um item clássico no armário e tem para todos os gostos e estilos.

A modelo Toya Venice

Kat von D

Blogueiras Mothmouth e Kobi Jae
wednesday addams dress


Que as Addams sempre venham aí! :D



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Artigo das autoras do Moda de Subculturas. Para usar trechos do texto como referência em seus sites ou trabalhos, linke o artigo do blog como respeito ao direito autoral do nosso trabalho.

12 de abril de 2015

Filme: The Fabulous Stains - Rock e Emancipação Feminina

Ladies and Gentleman: The Fabulous Stains é um obscuro filme de 1982. A obra nunca foi oficialmente lançada nos cinemas, não teve nem lançamento em vídeo. Apenas foi transmitido tarde da noite em alguns canais à cabo nos EUA na década de 80. Somente no ano de 1998, teve sua primeira exibição oficial no Chicago Film Festival e em 2008 finalmente foi lançado em dvd.


O motivo pelo qual decidimos falar desse filme, é que ele nunca esteve tão atual. Foi uma obra à frente de seu tempo que fala sobre emancipação feminina, fama e indústria da música.
Mesmo permanecendo na obscuridade, influenciou diversos artistas do Rock, que o assistiam através de gravações em fita VHS que passavam de mãos em mãos. Courtney Love e Jack White do The White Stripes (todas as bandas do filme usam apenas preto, vermelho e branco nas roupas) são fãs assumidos e o mais interessante: o filme serviu de inspiração para as meninas do movimento Riot Grrrl, especialmente Tobi Vail.

Filmado apenas três anos depois que a cena punk começava a definhar, a obra tem direção de Lou Adler (produtor do The Rocky Horror Picture Show) e roteiro escrito por Nancy Dowd. O nome da roteirista aparece na tela com o pseudônimo de Rob Morton.

Por conta do filme ser super difícil de achar, decidimos contar a história dele aqui. A obra é sobre a história da banda The Stains, formada pelas irmãs Corinne e Tracy Burns (Diane Lane e Marin Kanter) e a prima Jessica McNeil (Laura Dern).


Durante a gravação de um documentário em sua cidadezinha, Corinne “Third Degree” Burns, é entrevistada e se torna sensação por suas palavras e atitudes ácidas frente às câmeras. Órfã e sem emprego após xingar o seu chefe no restaurante fast food em que trabalhava, Corinne sai à noite e acaba assistindo aos shows da decadente banda glam The Metal Corpses e da banda punk The Looters - formada por membros do The Clash (Paul Simonon) e Sex Pistols (Steve Jones e Paul Cook) com um vocalista (Ray Winstone) de estética Rockabilly.
Corinne, rejeitando a ideia de crescer numa cidadezinha onde não há espaço para criatividade e com pessoas de mente pequena, decide pegar sua banda e sair em turnê com os caras, que tem como tour manager, rodie e promoter um Rastafari que resolve os conflitos entre os roqueiros e os punks.

Pessoas de subculturas diferentes unidas pela música,  um ponto interessante de tolerância às diferenças que o filme toca indiretamente.

Sendo as únicas mulheres no ônibus, percebe-se a ousadia, o atrevimento e ao mesmo tempo fragilidade e insegurança das meninas, os próprios caras das outras bandas duvidam da capacidade delas. Logo no começo já temos uma cena explosiva:
Ao pisarem no palco para seu primeiro show, todos notam que as garotas não sabem tocar muito bem e começam a rir da cara delas. 


Mas isso não é problema, Corinne, ostentando um cabelo loiro e preto se assemelhando à um gambá, olhos maquiados de preto e vermelho, se dirige à uma mulher da plateia que a olha com desdém e diz:

"Você veio aqui pensando que veria um rockstar, ele se apaixonaria por você e te levaria pra longe dessa cidadezinha, mas você pode ser diferente de todas as outras garotas!
Otárias! Otárias!
Sejam vocês mesmas, esses caras riem de vocês!
Eles tem grandes planos pro mundo mas não incluem a gente!"


A seguir, tira seu sobretudo e revela estar vestindo uma blusa vermelha transparente, meias calças pretas, calcinha, meia e botinha. E aí vem uma passagem interessante: todos se chocam com sua pouca roupa. Mas ela está usando seu corpo como forma de revolta e não como sexualização/objetificação. Com seu corpo, chama as mulheres que sentem o mesmo que ela pra se empoderarem:

"Sou perfeita, ninguém nesse buraco de merda vai me aborrecer porque eu não vou desistir.”


Essas frase é interessante pois demonstra que ela não dá a mínima pro julgamento de como está expondo seu corpo. Com toda esse atitude, logo as meninas da The Stains, se tornam uma sensação televisionada. Enquanto o jornalista da TV local foca no comportamento antissocial e na falta de talento de Corinne, a jornalista percebe que a moça chama as mulheres para a emancipação e chama as Stains de uma nova voz inspiradora para garotas. A TV passa a acompanhar os passos da banda, numa prévia do que seriam hoje os reality shows.

Uma coisa que fica clara é que Corinne é autêntica, tanto que sua irmã e prima passam a se vestir como ela. Junta-se a isso o fato que os homens à sua volta não entendem completamente seu apelo. A chamam de um "conceito" enquanto que ela era uma menina real.

 "- Você tem inveja de mim. Eu sou tudo que você queria ser."
"- Uma b*ceta"
"- Exatamente!"

Ela percebe que os The Looters não seguram o público como sendo uma banda headline, e quer que as Stains seja a banda principal da turnê. Então, aparece um empresário ganancioso que a convence de que ela é a pessoa mais importante de todas. Persuadida, o sucesso sobe à cabeça, se torna arrogante e até rouba uma música do The Looters e toma como sua. O novo empresário começa a fazer dinheiro em cima do marketing da banda vendendo inclusive o look completo para as meninas se vestirem igual à ela.

The skunks (as gambás), as groupies das Stains:
"Em sua rebelião, elas decidiram claramente que a existência feminina não deve ser uma corrida para o túmulo, ou pior, para o supermercado".

Como vingança e raiva da garota, o vocalista do The Looters a chama de vendida e denuncia esse abuso à suas fãs, que a rejeitam quando ela sobe ao palco. As female groupies percebem que perderam sua individualidade em favor da conformidade e submissão ao imitar a estética de sua ídola.


Depois desse fiasco, a vocalista é novamente entrevistada pelo canal de TV, só que desta vez a jornalista não está presente. Uma discreta demonstração de machismo onde a profissional perdeu seu emprego por apoiar as atitudes de outra mulher ousada. O jornalista então pergunta sobre ela ter sido hostilizada pelas próprias fãs e Corinne, sem perder seu atrevimento, responde:

"Acho que toda garota deveria ganhar uma guitarra no aniversário de 16 anos".

Ao por os pés de volta à rua, o vocalista do The Looters a convida para sair em turnê com ele, indicando que ela seria sua namorada. Ela rejeita. Diz que não vai ser groupie de ninguém.

"É isso que devo fazer agora? Ser sua groupie?"
"Ajustar sua guitarra, ser sua senhora?"

Quando o rapaz se vai, Corinne finalmente entende qual sua importância quando vê passar numa scooter duas garotas vestidas como ela carregando uma guitarra elétrica.
E percebe que sua experiência não foi em vão, ela incentivou garotas a tocarem instrumentos montarem suas próprias bandas!!


"Eu já fui como você, um nada, mas eu não desisti" - finaliza Corinne sobre como se sentia nula em sua cidadezinha no interior e como ter tido a ousadia de tomar uma atitude drástica, a fez tomar as rédeas de sua vida.


E elas não desistiram mesmo, no fim do filme, existe um clip do que as Stains se tornaram dois anos depois: um grande sucesso e cada uma com seu visual próprio!


The Fabulous Stains, inspirador para garotas do rock, também é um uma crítica de como a cultura moderna explora os músicos, como eles podem ficar cegos pela fama e como empresários gananciosos podem destruir a carreira de uma banda. Também nos mostra como as meninas não eram levadas à sério como musicistas e finaliza meio que dizendo nas entrelinhas que as garotas não precisam ser groupies, elas podem e são capazes de ter suas próprias bandas! :D


Possíveis referências e influências do The Fabulous Stains:
O cabelo ao estilo gambá das atrizes do filme, pode ser uma referência aos cabelos reais das meninas punks, como na foto de Catwoman, no topo à direita.


O filme tem saído aos poucos da obscuridade e conquistado meninas com interesse em rock e em feminismo. Como a obra passou na TV americana durante as madrugadas, é possível que até mesmo um determinado visual o de Lady Gaga tenha alguma influencia da obra, afinal, o stylist da cantora, Nicola Formichetti é muito ligado em subculturas.

Comparação: Lady Gaga com o cabelo gambá ao estilo das Stains e underwear à mostra. A cantora ficou conhecida por usar com frequência calcinhas com meias-calças, visual característico da personagem do filme de 1982.

E mais recentemente, a homenagem de Hayley Williams.


Conta pra gente: já assistiu The Fabulous Stains? O que achou?

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