Você já deve ter visto por aí que cabelos coloridos estão fazendo a cabeça de modelos em editoriais de moda e desfiles mainstream (não à toa, Charlotte Free é o novo rosto da Maybelline). Popularizados, ou melhor, divulgados para a grande massa através de artistas pop como Katy Perry, Lady Gaga e Kelly Osborne, tanto mechas coloridas em uma só cor como o rainbow hair (mexas de várias cores) são uma das tendências mais fortes no exterior.
O motivo da popularização dos cabelos coloridos não é apenas pela busca por diferentes estéticas numa era de pessoas cada vez mais iguais, mas porque as artistas pop conseguiram tirar dos cabelos coloridos o rótulo de "rebelde" e deram à eles um significado de "divertido" (Katy Perry foi quem mais explorou isso) e os editoriais de moda focaram em dar ar de "glamour" às mexas coloridas. O resultado é que agora, cabelos coloridos podem até chocar os mais conservadores, mas eles também podem provocar no observador mais informado a idéia de algo legal e alegre.
Ao contrário dos alternativos que prezam por cores duradouras, o público mainstream prefere produtos que coloram temporáriamente. E pra garantir a satisfação desse público que quer parecer cool mas que não tem a coragem de descolorir os cabelos e usar cores permanentes, criou-se um novo produto para o público modista: as pastas pigmentadoras vem em embalagens semelhantes à de sombra, são aplicadas esfregando os cabelos no produto e saem na primeira lavagem. Algumas marcas como a Hair Flairs Color Rub e a Color Bug são as mais populares no exterior.
Não sei dizer se já há produtos nacionais semelhantes - acredito que não - mas pode ser que em breve as pastas cheguem por aqui. Embora eu mesma atualmente esteja com mexas rosa/roxas em meus cabelos ruivos, eu gostei da idéia das pastas, ainda mais porque elas pegam até em cabelos escuros. Assistam o vídeo abaixo, é curtinho e mostra como as pastas funcionam. Para garantir a durabilidade da cor, utiliza-se um primer e um sealer na mexa.
Não é impressionante como o main$tream sempre dá um jeitinho de tornar o alternativo acessível e de acordo com os desejos de consumo fugazes e descartáveis de seu público?
Fonte consultada: Blog Sandália Melissa