Em 2014, o programa educativo Castelo Rá-Tim-Bum completou 20 anos e em comemoração a data, ganhou exposição na capital paulistana, localizada no Museu de Imagem do Som. O evento que era para ter finalizado no ano passado, foi adiado até 25 de Janeiro devido ao enorme sucesso entre o público. Pena que não irá rodar o país.
Aproveitando a prorrogada, não poderíamos deixar de registrar esse grande projeto que marcou a infância de muitos brasileiros, sendo um resquício da ótima programação infantil dos anos 80. E, principalmente, pela visão alternativa que a atração exibia com vários elementos que fugiam de clichês.
Começa que a história se passa dentro de um castelo! Mas não esses de princesas da Disney, que estavam no auge da década. E sim uma residência de feiticeiros, composto pelo tio Victor, a tia Morgana e o personagem principal, o Nino. As ambientações misturavam temas surrealistas e psicodélicas. Era algo bem lúdico, circense, que em dados momentos até remete aos desenhos de Tim Burton, só que numa versão mais alegre e colorida.
Começa que a história se passa dentro de um castelo! Mas não esses de princesas da Disney, que estavam no auge da década. E sim uma residência de feiticeiros, composto pelo tio Victor, a tia Morgana e o personagem principal, o Nino. As ambientações misturavam temas surrealistas e psicodélicas. Era algo bem lúdico, circense, que em dados momentos até remete aos desenhos de Tim Burton, só que numa versão mais alegre e colorida.
Cenário central: o Castelo
Nino, o personagem principal. Ele usa um patins quad que voltou com força nos últimos anos:
Seus tios feiticeiros; Morgana e Victor
Um destaque à bruxa Morgana, pois ela foge dos esteriótipos de histórias infantis, onde as representam sempre como vilãs. Seu rico figurino tem um quê de Noiva de Frankenstein:
Nino com as crianças; Biba, Zequinha e Pedro. Roupas intensamente coloridas, sem aquelas concepções comuns de roupa infantil:
Observem que a estampa da camiseta de Pedro nada mais é do que uma caveira estilizada:
Lembram do cabelo rosa??? Olha só a jornalista Penélope:
Eram também explorados diversos estilos musicais no programa. O conjunto Dedolândia tinha visual rocker e cantavam o estilo a la anos 50:
Além deles, o famoso Ratinho também utilizou do Rock para ensinar aos menores sobre higiene bucal:
Nossa...que nostalgia! Ficaríamos horas aqui puxando da memória os momentos do Castelo Rá Tim Bum que se interligam ao nosso universo. Que está rápida análise tenha sido uma boa lembrança aos que acompanharam ao programa e quem sabe, faça parte também das próximas gerações. Foi uma grata surpresa recordar esses instantes e observar mais a fundo as suas representações. E o melhor de tudo é saber que essa foi uma produção brasileira reconhecida com prêmios no exterior.
Noooossaaaa!!! Eu adorava Castelo Rá-Tim-Bum!!!
ResponderExcluirUma pena mesmo que a exposição não vai rodar o país... :/
Adorei essa pequena análise remetendo alguns pontos ao universo alternativo. Eu nunca tinha parado pra pensar nisso... Fiquei feliz agora... ^^
bjin
http://monevenzel.blogspot.com.br/
Adorava o programa! E eu acho que ele quebrou muitos tabus ao falar de temas espinhosos na época: cidadania, preconceito, aceitação mútua, aceitação de si mesmo, acreditar nos outros...É até hoje um programa sensacional!
ResponderExcluirDestaque para o personagem do Bongô, com seus dreads, do Etevaldo com seu visual espacial super colorido, e a Zula, a menina azul, que foi mal tratada pelas crianças mas depois foi aceita, num episódio que trata de preconceito de uma forma muito bonita!
Lindo! Eu sempre via,era apaixonada...Adorei tua postagem.
ResponderExcluirEu amava os pássarinhos cantando também...
♪ Passarinho...que som é esse? ♪
Beijoos
http://nanyfreakculture.blogspot.com.br/
Queria comprar a camisa de Pedro :/
ResponderExcluirAcho muito fodaa