Não tem como negar que a Miniminou é uma das lojas de acessórios alternativos mais influentes aqui do Brasil. Com quase seis anos de idade, encontrou seu nicho ao oferecer produtos de qualidade, com acabamentos caprichados e boa parte deles feitos artesanalmente a partir de ideias e referências da proprietária. E é com a dona da marca, Isis, a nossa entrevista da sessão Mercado Alternativo de hoje!
Conte-nos quando decidiu trabalhar com esse segmento e ter sua própria marca.
Isis: Nasci em uma confecção. Meus pais trabalham com moda desde o início dos anos 1970, já produziram acessórios de couro, roupas exóticas, jeans e todo o universo feminino. Meu pai largou a publicidade para ser o modelista/estilista para se juntar com minha mãe que sempre foi vendedora e montarem suas empresas. Tiveram algumas, então desde os meus 9 anos eu já sabia costurar alguma coisa, com 13 eu ficava de vendedora em uma das lojas deles e com 16 me apaixonei por webdesign e queria fazer T.I mas não tinha grana, então continuava trabalhando com meus pais mas também tendo meus próprios mini negócios, fazer e vender sabonete, trufa, revistas e CDs de cantores pop e por aí vai. Aos 17, fui trabalhar em uma fábrica de montagem no Japão, nesses esquemas que eles pagam sua passagem e estadia e você paga de volta com trabalho e fiquei lá por 1 ano. Quando voltei decidi mergulhar de cabeça no negócio dos meus pais que estava muito falido. Aos poucos, com muita criatividade foi se reerguendo, porém eu sempre tive problemas com minha mãe e nos desentendemos de vez em 2008.
Trabalhei de vendedora em boutique, tranquei a faculdade de Negócios da Moda que já não tinha condições de pagar e tentei outros negócios que não deram certo também, um deles eu acabei ficando com um estoque de bolsas de furoshiki (técnica japonesa) e precisava vendê-las, então pedi emprestado para minha irmã o pagamento para participar de um evento, mas arrisquei a colocar uma parte no estande de produtos que garimpei no centro com um dinheiro também emprestado e essa parte desse estande em abril de 2010 se tornaria a Miniminou.
As bolsas não venderam, os produtos da Miniminou sim, e era algo que eu sempre admirei, sempre achei diferente, foi ali que tomei a decisão de criar a Miniminou de verdade e ela seria virtual, sem roupas, por favor! (não queria mais ver roupas por muito tempo).
Como você definiria a Miniminou? Que tipos de itens a pessoa encontra na loja?
A Miniminou é um grande mix de produtos, gosto de pensar que todo produto que tenha na marca causará alguma reação em alguém que irá usá-lo. Desde o anel fofo de gatinho cheio de detalhezinhos até o vestido com o símbolo de pentagrama invertido nas costas, há quem ache algum produto fofo, meigo, lindo e aqueles (que eu acho os mais legais) que provocam medo, aflição e estranheza.
Sempre disse que a Miniminou não é voltada para um determinado público, nós mudamos com o tempo e seguimos mudando, não há regras para usar as peças, use o que goste e o que você acha interessante.
Como é o processo de escolha das peças a serem vendidas, é seu gosto pessoal, um "feeling"... há alguma influencia estética das subculturas?
Acho que muito disso aprendi com minha mãe, esse feeling do mercado, do comércio mesmo. Já a escolha das peças eu só imagino meu público alvo, que demorei um pouco pra entender o que ele quer, eu particularmente não usaria e não uso a maioria dos produtos da Miniminou, sou mais básica rs.
Muitas subculturas, se não todas, fazem parte do processo do desenvolvimento dos produtos da marca, tenho aprendido tanto nos últimos anos (o seu blog ajuda muito nisso), há muitas vertentes a serem exploradas, eu me encanto mais com o gótico e o punk e a partir desses pontos vou seguindo para outros meios, mas nunca querendo rotular um produto como de tal subcultura e pronto.
Algumas de suas peças são montadas de forma artesanal, só que o artesanato não é tão valorizado no Brasil exceto em um nicho que valoriza o personalizado, peças únicas. De que você acha que se dá esse desdém do brasileiro pelo artesanal? Você acha que a Miniminou está ajudando a mudar essa mentalidade entre seus consumidores?
Acho isso muito difícil, mudar a mentalidade das pessoas. Por mais que é dito na loja sobre as roupas serem produzidas aqui, muitos colares e chokers serem feitos manualmente por mim, muita gente crê e bate o pé que é tudo importado ou então que deveria ser o preço de um importado chinês já que é igual...
A maioria não nota a diferença ou nem quer notar, o brasileiro prefere pagar mais barato sempre e acho difícil essa mentalidade mudar. Mas a Miniminou têm clientes incríveis que sempre valorizaram o nosso trabalho e acompanham a evolução da marca, aos poucos teremos mais clientes assim.
Há algum tempo vocês tem apresentado tecidos com estampas exclusivas. Isso ganhou destaque agora, na última coleção - que trouxe 5 modelos diferentes de desenhos elaborados. Como foi o processo pra produzir estampas exclusivas, porque isso foi um feito e tanto uma marca pequena e alternativa como a sua...
Primeiro fiz aquelas estampas corridas, sem pé na estamparia, a do morcego, do gatinho e da caveira com rosas e correntes. O primeiro pedido mínimo é de 150m por estampa, então na primeira vez fiz os 150m e fiz tudo em um modelo de vestido só. Aí vieram essas da última coleção, para conseguir passar o que eu imaginava para a ilustradora é um pouco difícil pra mim, o que acaba demorando mais, daí a estamparia cada hora mandava uma amostra mais estranha que a outra e até acertar foi também demorado.
Mandei pra oficina com os 2 projetos de vestido, o longo e o boho. Detalhe que essas estampas tem pé ou barrado, ou seja, o encaixe no corte é mais difícil e isso foi dito e foi cobrado a mais pela oficina, só que atrasou muito e não entregavam, tive que cancelar sessões de fotos 2x. Quando descobri, vi que não tinham respeitado os desenhos das estampas, ou seja, o desenho não estava na barra nem os outros estavam no sentido certo, um horror. Eu só chorava de desespero de ter visto tudo perdido. Mas já havia pedido na estamparia correr mais 50m de cada e foi isso que salvou, então tive que apelar pra outra oficina de última hora.
No final deu certo a coleção, mas infelizmente não consegui produzir o quanto queria e por isso as peças esgotaram muito rápido. Espero que a próxima produção não dê tanta dor de cabeça assim e a Miniminou consiga atender a demanda. Novas estampas e novos modelos já estão em processo de criação para o próximo ano.
Tantas pessoas incríveis vestem sua marca (@sarabellemarcoux, @danielecorpse, @roseshock), existe alguém que você gostaria de ver usando peças da marca?
Sonho mesmo seria a Kat Von D e Dita Von Teese, mas há de fato pessoas maravilhosas que tenho conhecido com o tempo e que considero tão incríveis quanto <3
O que acha do mercado alternativo (dificuldades e facilidades), tanto como consumidora quanto como empresária?
A Miniminou fará 6 anos agora em abril. Há 6 anos não tínhamos quase nada no mercado, encontrar qualquer produto com caveira ou que remetia ao rock era quase impossível, hoje isso é muito mais fácil, consigo encontrar tecidos prontos de caveira com mais facilidade, acessórios com um ar mais dark também e com qualidade um pouco melhor e pedir uma produção de 50 blusas de tricô com o desenho do baphomet já não assusta mais tanto as pessoas, até posso escolher o modelo de botão de caveira eu quero!
Mesma coisa para o consumo, marcas como a Schutz e Santa Lolla vieram com tudo com esse ar mais dark em suas peças, na Renner, C&A e Riachuelo sempre tem um cantinho "do rock".
A parte boa mesmo é a facilidade de se encontrar hoje em dia produtos mais legais, mas a qualidade ainda deixa um pouco a desejar.
Para os leitores que quiserem comprar seus produtos, onde eles podem encontrar e como podem entrar em contato?
Agora a Miniminou só tem a loja virtual, esse é o foco da marca que com tantos anos de experiência é onde sabemos trabalhar melhor. Loja física é um sonho, mas distante, então todos os produtos estão disponíveis na loja http://loja.miniminou.com.br
O atendimento é feito sempre por e-mail, em breve por telefone também e fazemos o máximo para responder à todos nas redes sociais.
Espero que tenham gostado da entrevista!
Foi um papo muito interessante que me fez compreender um pouco mais sobre o conceito da Miniminou, ver um pouco da empresa e do mercado pelos olhos da proprietária.
Vimos que ela abordou alguns assuntos que a gente sempre bate o pé aqui no blog, como as dificuldades das marcas pequenas que criam suas próprias peças enfrentam em relação à criação de peças diferenciadas e de se manterem ativas - coisa que também foi comentada pela Nívia, da Dark Fashion [aqui] - também ficando super claro o porquê das lojas alternativas autorais cobrarem o preço que cobram por suas roupas e acessórios: existe todo um processo de fazer uma ideia diferente se tornar real, num nível de trabalho artesanal além do trabalho intelectual e autoral.
"We are all skulls inside"
Conte-nos quando decidiu trabalhar com esse segmento e ter sua própria marca.
Isis: Nasci em uma confecção. Meus pais trabalham com moda desde o início dos anos 1970, já produziram acessórios de couro, roupas exóticas, jeans e todo o universo feminino. Meu pai largou a publicidade para ser o modelista/estilista para se juntar com minha mãe que sempre foi vendedora e montarem suas empresas. Tiveram algumas, então desde os meus 9 anos eu já sabia costurar alguma coisa, com 13 eu ficava de vendedora em uma das lojas deles e com 16 me apaixonei por webdesign e queria fazer T.I mas não tinha grana, então continuava trabalhando com meus pais mas também tendo meus próprios mini negócios, fazer e vender sabonete, trufa, revistas e CDs de cantores pop e por aí vai. Aos 17, fui trabalhar em uma fábrica de montagem no Japão, nesses esquemas que eles pagam sua passagem e estadia e você paga de volta com trabalho e fiquei lá por 1 ano. Quando voltei decidi mergulhar de cabeça no negócio dos meus pais que estava muito falido. Aos poucos, com muita criatividade foi se reerguendo, porém eu sempre tive problemas com minha mãe e nos desentendemos de vez em 2008.
Trabalhei de vendedora em boutique, tranquei a faculdade de Negócios da Moda que já não tinha condições de pagar e tentei outros negócios que não deram certo também, um deles eu acabei ficando com um estoque de bolsas de furoshiki (técnica japonesa) e precisava vendê-las, então pedi emprestado para minha irmã o pagamento para participar de um evento, mas arrisquei a colocar uma parte no estande de produtos que garimpei no centro com um dinheiro também emprestado e essa parte desse estande em abril de 2010 se tornaria a Miniminou.
As bolsas não venderam, os produtos da Miniminou sim, e era algo que eu sempre admirei, sempre achei diferente, foi ali que tomei a decisão de criar a Miniminou de verdade e ela seria virtual, sem roupas, por favor! (não queria mais ver roupas por muito tempo).
Focando em acessórios, a marca demorou alguns anos pra lançar roupas próprias,
como a saia godê abaixo.
Como você definiria a Miniminou? Que tipos de itens a pessoa encontra na loja?
A Miniminou é um grande mix de produtos, gosto de pensar que todo produto que tenha na marca causará alguma reação em alguém que irá usá-lo. Desde o anel fofo de gatinho cheio de detalhezinhos até o vestido com o símbolo de pentagrama invertido nas costas, há quem ache algum produto fofo, meigo, lindo e aqueles (que eu acho os mais legais) que provocam medo, aflição e estranheza.
Sempre disse que a Miniminou não é voltada para um determinado público, nós mudamos com o tempo e seguimos mudando, não há regras para usar as peças, use o que goste e o que você acha interessante.
O vestido com pentagrama invertido nas costas é um dos sucessos da marca.
Como é o processo de escolha das peças a serem vendidas, é seu gosto pessoal, um "feeling"... há alguma influencia estética das subculturas?
Acho que muito disso aprendi com minha mãe, esse feeling do mercado, do comércio mesmo. Já a escolha das peças eu só imagino meu público alvo, que demorei um pouco pra entender o que ele quer, eu particularmente não usaria e não uso a maioria dos produtos da Miniminou, sou mais básica rs.
Muitas subculturas, se não todas, fazem parte do processo do desenvolvimento dos produtos da marca, tenho aprendido tanto nos últimos anos (o seu blog ajuda muito nisso), há muitas vertentes a serem exploradas, eu me encanto mais com o gótico e o punk e a partir desses pontos vou seguindo para outros meios, mas nunca querendo rotular um produto como de tal subcultura e pronto.
Algumas de suas peças são montadas de forma artesanal, só que o artesanato não é tão valorizado no Brasil exceto em um nicho que valoriza o personalizado, peças únicas. De que você acha que se dá esse desdém do brasileiro pelo artesanal? Você acha que a Miniminou está ajudando a mudar essa mentalidade entre seus consumidores?
Acho isso muito difícil, mudar a mentalidade das pessoas. Por mais que é dito na loja sobre as roupas serem produzidas aqui, muitos colares e chokers serem feitos manualmente por mim, muita gente crê e bate o pé que é tudo importado ou então que deveria ser o preço de um importado chinês já que é igual...
A maioria não nota a diferença ou nem quer notar, o brasileiro prefere pagar mais barato sempre e acho difícil essa mentalidade mudar. Mas a Miniminou têm clientes incríveis que sempre valorizaram o nosso trabalho e acompanham a evolução da marca, aos poucos teremos mais clientes assim.
Colares são alguns dos produtos montados de forma artesanal.
Você também cria designs exclusivos, sua marca é influenciadora no nicho de acessórios alternativos no Brasil, como lida com as vantagens e os problemas que toda essa criatividade e influência trás?
É muito gratificante receber foto de cliente usando o produto, os feedbacks, e os comentários que as pessoas recebem por estarem com um produto diferente. Eu sou um pouco ingênua, nada que a marca lança de novo eu acho que será um sucesso mas normalmente é e isso me deixa feliz e vem mais um monte de ideias legais para lançar, aí resolvo arriscar mais, ousar mais nos produtos e tal.
Esse ano que rolou a parte mais chata que foi a cópia dos produtos de acrílico, eu não imaginava o sucesso que seria, produzi bem pouco mas era uma vontade que eu tinha há mais de ano, mas não achava fornecedor certo, nem o material certo, quando consegui lancei despretensiosamente e não muito tempo depois comecei a ver as cópias, foi algo assustador, surreal e decidi que o melhor era deixar pra lá e seguir com coisas novas, então dificilmente voltarei a lançar peças assim e aproveito pra pedir desculpas as clientes que compraram e mandam fotos com os produtos de acrílico, eu adoraria repostá-las nas redes sociais mas eu já não sei mais quais são as que compraram na Miniminou ou de outra pessoa e escolhi não fazer mais propaganda para os outros.
Alguns dos desenhos autorais em acrílico da Ísis para a Miniminou.
Há algum tempo vocês tem apresentado tecidos com estampas exclusivas. Isso ganhou destaque agora, na última coleção - que trouxe 5 modelos diferentes de desenhos elaborados. Como foi o processo pra produzir estampas exclusivas, porque isso foi um feito e tanto uma marca pequena e alternativa como a sua...
Primeiro fiz aquelas estampas corridas, sem pé na estamparia, a do morcego, do gatinho e da caveira com rosas e correntes. O primeiro pedido mínimo é de 150m por estampa, então na primeira vez fiz os 150m e fiz tudo em um modelo de vestido só. Aí vieram essas da última coleção, para conseguir passar o que eu imaginava para a ilustradora é um pouco difícil pra mim, o que acaba demorando mais, daí a estamparia cada hora mandava uma amostra mais estranha que a outra e até acertar foi também demorado.
Mandei pra oficina com os 2 projetos de vestido, o longo e o boho. Detalhe que essas estampas tem pé ou barrado, ou seja, o encaixe no corte é mais difícil e isso foi dito e foi cobrado a mais pela oficina, só que atrasou muito e não entregavam, tive que cancelar sessões de fotos 2x. Quando descobri, vi que não tinham respeitado os desenhos das estampas, ou seja, o desenho não estava na barra nem os outros estavam no sentido certo, um horror. Eu só chorava de desespero de ter visto tudo perdido. Mas já havia pedido na estamparia correr mais 50m de cada e foi isso que salvou, então tive que apelar pra outra oficina de última hora.
No final deu certo a coleção, mas infelizmente não consegui produzir o quanto queria e por isso as peças esgotaram muito rápido. Espero que a próxima produção não dê tanta dor de cabeça assim e a Miniminou consiga atender a demanda. Novas estampas e novos modelos já estão em processo de criação para o próximo ano.
Um dos cinco modelos de estampa criadas pela marca lançadas recentemente.
Tantas pessoas incríveis vestem sua marca (@sarabellemarcoux, @danielecorpse, @roseshock), existe alguém que você gostaria de ver usando peças da marca?
Sonho mesmo seria a Kat Von D e Dita Von Teese, mas há de fato pessoas maravilhosas que tenho conhecido com o tempo e que considero tão incríveis quanto <3
O que acha do mercado alternativo (dificuldades e facilidades), tanto como consumidora quanto como empresária?
A Miniminou fará 6 anos agora em abril. Há 6 anos não tínhamos quase nada no mercado, encontrar qualquer produto com caveira ou que remetia ao rock era quase impossível, hoje isso é muito mais fácil, consigo encontrar tecidos prontos de caveira com mais facilidade, acessórios com um ar mais dark também e com qualidade um pouco melhor e pedir uma produção de 50 blusas de tricô com o desenho do baphomet já não assusta mais tanto as pessoas, até posso escolher o modelo de botão de caveira eu quero!
Mesma coisa para o consumo, marcas como a Schutz e Santa Lolla vieram com tudo com esse ar mais dark em suas peças, na Renner, C&A e Riachuelo sempre tem um cantinho "do rock".
A parte boa mesmo é a facilidade de se encontrar hoje em dia produtos mais legais, mas a qualidade ainda deixa um pouco a desejar.
Para os leitores que quiserem comprar seus produtos, onde eles podem encontrar e como podem entrar em contato?
Agora a Miniminou só tem a loja virtual, esse é o foco da marca que com tantos anos de experiência é onde sabemos trabalhar melhor. Loja física é um sonho, mas distante, então todos os produtos estão disponíveis na loja http://loja.miniminou.com.br
O atendimento é feito sempre por e-mail, em breve por telefone também e fazemos o máximo para responder à todos nas redes sociais.
Foi um papo muito interessante que me fez compreender um pouco mais sobre o conceito da Miniminou, ver um pouco da empresa e do mercado pelos olhos da proprietária.
Vimos que ela abordou alguns assuntos que a gente sempre bate o pé aqui no blog, como as dificuldades das marcas pequenas que criam suas próprias peças enfrentam em relação à criação de peças diferenciadas e de se manterem ativas - coisa que também foi comentada pela Nívia, da Dark Fashion [aqui] - também ficando super claro o porquê das lojas alternativas autorais cobrarem o preço que cobram por suas roupas e acessórios: existe todo um processo de fazer uma ideia diferente se tornar real, num nível de trabalho artesanal além do trabalho intelectual e autoral.
Eu A-D-O-R-O a Miniminou...já comprei duas vezes e foi tudo mais que perfeito. Peças lindas e de ótima qualidade. Inclusive tem um anel que comprei na loja que daqui a pouco já sabe o caminho de casa de tanto que uso.
ResponderExcluirMas admito que adoraria ver alguns produtos com pegada mais vampírica/medieval...já que tem gente (como eu) que curte esse tipo de estética e acha dificuldade até mesmo na gringa. E seria bem interessante ver umas ideias da Isis pra uns colares de camafeu 'darkeroso'. <3
Muito legal a entrevista...logo terei uma peça lindinha de vocês.!
ResponderExcluirEu sempre estou de olho na loja, mas fiquei muito triste de me apaixonar por um vestido e não encontrar tamanhos Plus Size. Seria legal a loja pensar neste público também.
ResponderExcluirBeijos e parabéns pela entrevista!
A Miniminou é incrível!
ResponderExcluirJá comprei na loja uma vez e pretendo comprar outras, quando o dindin der... rs
Achei a entrevista muito boa. Sempre bom poder ver como os proprietários de uma marca a enxergam também. Nos ajuda a compreender muito do por trás das cortinas. ^^
Só acho uma pena o acontecido com os produtos de acrílico, pois ficaria feliz em ver eles investindo em mais peças assim, já que eles sempre lançam alguma coisa bem original e bacana.
bjin
http://monevenzel.blogspot.com.br/
Amo a Miniminou e meu sonho é encontrar esse vestido com essa estampa maravilhosa.
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