Esses dias ocorreu a semana de moda na China e uma marca chamou muito a atenção na mídia: Hu Sheguang. O designer que é de origem mongol, fez um desfile super conceitual, onde todas as roupas eram vermelhas, mas naquela tonalidade bem vibrante. Os looks são bem excêntricos, com um toque de terror/macabro.
* Para ver as fotos em tamanho maior, basta clicar nelas.
O mais estranho é que o tema da coleção é o casamento, e segundo ele, o uso da cor remete ao amor e ao tradicional vestido de casamento chinês. Marilyn Manson iria gostar do resultado!
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O mais estranho é que o tema da coleção é o casamento, e segundo ele, o uso da cor remete ao amor e ao tradicional vestido de casamento chinês. Marilyn Manson iria gostar do resultado!
"...peço sua mão em casamento..."
O toque de terror, bizarro e macabro entra em splashs de sangue
nos cabelos e corpos das modelos.
Há de se observar, em todo o desfile, o uso do PVC, um plástico vinílico que se associa muito à roupas de fetiche. Na verdade, várias roupas tem referência ao fetichismo, como a máscara abaixo. Desde 2008 quando a estética heavy e black metal foi cooptada pelo mainstream, o fetiche tem sido tema recorrente em desfiles e editoriais de moda. Já tem um tempo que o vinil aparece no meio da moda e chegou a ter um pouco de popularidade entre as fashionistas de 2014 pra cá, especialmente em saias. Mas no Brasil essa tendência não parece virar moda, não sei se por conservadorismo ou por ser um material muito quente e um pouco inapropriado pro nosso clima...
É a primeira vez que a gente faz um post do Hu Sheguang, porém no face do blog já havíamos jogado uma imagem de um desfile antigo. Não há quase informação sobre sua carreira, apenas de que estudou Design e Arte na Gerrit Rietveld Academia em Amsterdam, Holanda. Percebe-se claramente a escolha do curso no gosto dos modelos demonstrados na passarela. Inclusive esse desfile lembra muito a coleção CYBORG de Alexander McQueen. Ao pesquisar a carreira do costureiro, descobri que ele admira o trabalho do inglês. A memória não me veio à toa.
Coleção Outono/Inverno 1998 de Alexander McQueen.
A imagem icônica é nada menos que a top brasileira Shirley Mallmann.
A imagem icônica é nada menos que a top brasileira Shirley Mallmann.
Debra Shaw e a versão do inglês do vestido de casamento
Veja a coleção CYBORG, inspirada em Joana Darc
A gente ama essa linguagem conceitual da moda não apenas por ter ligação direta com a estética alternativa, como já explicado aqui quanto porque adoramos e estranho e o bizarro! :D Devido a crise na indústria, as apresentações de moda têm sido cada vez menos teatrais e mais focadas no comercial, restam pouquíssimos estilistas de grande nome que utilizam-se dessa proposta atualmente. Então, saber que tal espírito criativo aflora em jovens designers nos faz ter a esperança de que ainda há gente que sonha na criação não se importando com críticas. Viva!
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eu só consigo pensar QUERO! Todas as peças tirando os elementos de passarela são muito usaveis!
ResponderExcluirEu sou mais discreta e amaria que fosse tudo preto rsrs O primeiro,segundo e o sexto vestido são maravilhosos! To estudando p fazer design de moda e mal vejo a hora de aprender a brincar com os tecidos e as formas! Adoro a proposta da moda conceitual, ainda mais quando é possível usa lá sem muitas modificaçoes <3
Amanda.
Eu achei incrível!
ResponderExcluirE me casaria tranquilo com alguns desses modelos, mesmo sendo mais conceituais... rs
Assim, tranquilo, tranquilo não, porque não pretendo casar, mas deu pra entender... rs
bjin
http://monevenzel.blogspot.com.br/