Kat von D, MAC e até grifes como Dior e Yves Saint Laurent já tem ou tiveram seus batons pretos. E também uma das primeiras lojas punks da América, a Manic Panic. No Brasil, diversas marcas vendem a cor.
O batom preto é hoje altamente comercial, de marcas mais caras que alegam ser "cruelty free" à baratíssimas de composição química duvidosa. A tonalidade pegou impulso no revival dos anos 90, na geração Tumblr e esteve presente em diversos desfiles de grifes famosas; sem isso talvez nem chegassem ao Brasil tantas opções. Se hoje existem dezenas de opções de batom preto por aqui é porque criou-se uma demanda.
Diferente do exterior que desde 2008 a tonalidade ganhou espaço nas mais diversas marcas, pesquisadores de moda e tendências, como resultado de pesquisas comportamentais e de consumo, afirmam que a consumidora brasileira é conservadora; seu medo de ousar é devido aos julgamentos alheios, assim, se torna o que chamamos de consumidores "tardios" ou "retardatários" que só adotam algo "diferente" quando aquilo já virou moda, ou seja, produção em massa, algo já "normalizado". A insegurança de ser julgada é notável ao observar que mesmo meninas muito jovens, que estão na idade que podem usar tudo o que quiserem, tem medo de experimentar batom preto. E talvez essa característica da consumidora brasileira é que tenha feito as empresas nacionais de cosméticos demorarem muitos anos pra nos oferecer opções de compras na tonalidade, que em 2016 está vivendo seu auge no território nacional e resultando em uma centena de resenhas em vídeos e blogs sobre esta cor hoje tão popular e desejada.
O texto abaixo é uma tradução do artigo The History of Black Lipstick de Arabelle Sicardi para o site Broadly [aqui]. Fiz leves cortes de texto para se adequar à proposta do blog, mas por minha conta adicionei imagens. Todos os trechos assinalados com * (asterisco) foram por mim acrescentados.
A história do Batom Preto
Poucas coisas tem um impacto tão grande como um toque de batom preto. Segundo o influente designer japonês Yohji Yamamoto, "acima de tudo o preto diz o seguinte: Eu não te incomodo, você não me incomoda". E por essa inacessibilidade que a cor é associada profundamente com a pós-contracultura e se tornou uma parte tácita do léxico de beleza. Você quer parecer atraente? Use batom vermelho. Você quer parecer atraente e assustadora? Pegue o batom preto.
De múmias egípcias à mortalidade Maori
A primeira referência registrada do batom preto vem do Egito, por volta de 4000 a.C. As mulheres egípcias deste período não tinham medo de cor ou beleza: elas usavam sombra verde, batom preto azulado, blush vermelho, henna nos pés e acentuavam seus seios e mamilos com azul e ouro. Elas ainda tinham seus próprios kits de maquiagem - o batom era aplicado com uma varinha de madeira e arqueólogos encontraram caixas de madeira usadas para armazenar pigmentos. Homens pintavam os lábios também. E a aparência era prioridade máxima não apenas para os vivos mas também para os mortos: mulheres eram regularmente enterradas com dois potes de rouge nos túmulos.
Alguns milhares de anos depois, os lábios enegrecidos apareceram novamente, desta vez entre as tribos Maori da Nova Zelândia em 1700. As tatuagens Maori são considerados por alguns como um dos primeiros casos de batom preto (ou pelo menos, da ideia de batom preto, uma vez que é uma abordagem mais permanente). O povo considera a cabeça a parte mais sagrada do corpo, e a tatuagem é um rito de passagem e um sinal de posição social; as tatuagens Maori nas mulheres são historicamente centradas em torno da boca, principalmente em azul escuro e preto. Isto saiu de moda no século 20, mas os Maoris têm revivido nas últimas décadas. Eles têm um ditado sobre suas tatuagens: "Taia o moko, hei hoa matenga mou." Isso se traduz em: "Escreva-se, então você tem um amigo na morte." Morte e beleza têm sido amigos há muito tempo.
O auge de Hollywood
Tatuagem feminina Maori
O auge de Hollywood
Se você não pode viver para sempre, seu trabalho (e beleza) pode ser capaz. O brilho de Hollywood na década de 1920 atingiu o batom preto também, embora mais por razões logísticas, em vez de simbólica. Esta é a era de Mae Murray, Clara Bow e Max Factor: sereias do cinema da velha escola e o maquiador que ajudou a torná-los estrelas. Neste contexto, o batom preto surgiu como uma maneira de corrigir um problema com a iluminação dos filmes. Naquele momento, a composição da maquiagem era pesada e gordurosa (greasepaint) e foi tipicamente usada em produções de teatro. Factor, um judeu polonês que imigrou para os Estados Unidos em 1904, surgiu com uma versão mais matizada em cores primárias, chamando-o de "greasepaint flexível."
Com isso, ele redesenhou contornos e linhas do rosto para contraste nos filmes, que, sendo apenas preto e branco, exigiu um processo diferente da pintura facial do teatro, colorida. A cor que ele usou para redesenhar "brilhantes" lábios vermelhos no filme? Preto. Todas estas heroínas de filmes foram pintadas como tons de cinza vivo. Foi por volta dessa época, especificamente por causa do envolvimento de Factor com celebridades e Hollywood, que a indústria da beleza na América floresceu. Com batom preto sendo uma força fundamental em seu arsenal, Factor inventou o termo "makeup" (composição).
Fiz essa montagem de May Murray com a cena em PB e a colorida artificialmente. Segundo o artigo, o batom em cena era preto para ser entendido pelo espectador como um batom vermelho vivo - cor em moda na época.
Max Factor aplicando batom em Madge Bellamy
Fiz essa montagem de May Murray com a cena em PB e a colorida artificialmente. Segundo o artigo, o batom em cena era preto para ser entendido pelo espectador como um batom vermelho vivo - cor em moda na época.
Lábios vermelhos eram a voga da década de 1920.
Olhos cor de piche e lábios totalmente à prova de beijos
Enquanto batom preto continuou a ser popular no cinema por décadas, a cor não se tornou familiar por algum tempo (embora se tornou mais prontamente disponível). Um dos momentos posteriores da notoriedade do batom preto no mainstream aconteceu em 1927. Esta foi a primeira introdução registrada do batom permanente. Marcas introduziram o batom que mudava de cor da embalagem para os lábios. O mais notável veio da marca francesa Rouge Baiser, na forma de batom preto: uma fórmula ("à prova de beijo") indelével que mudava de preto no tubo para vermelho em seus lábios. A linha tinha originalmente seis tons, com apenas o preto sendo o mais profundo. Estes eram caros para a época, vendidos por cinco vezes o custo de outros batons no mercado.
Enquanto batom preto continuou a ser popular no cinema por décadas, a cor não se tornou familiar por algum tempo (embora se tornou mais prontamente disponível). Um dos momentos posteriores da notoriedade do batom preto no mainstream aconteceu em 1927. Esta foi a primeira introdução registrada do batom permanente. Marcas introduziram o batom que mudava de cor da embalagem para os lábios. O mais notável veio da marca francesa Rouge Baiser, na forma de batom preto: uma fórmula ("à prova de beijo") indelével que mudava de preto no tubo para vermelho em seus lábios. A linha tinha originalmente seis tons, com apenas o preto sendo o mais profundo. Estes eram caros para a época, vendidos por cinco vezes o custo de outros batons no mercado.
A ideia para esta iteração do batom preto veio de Paul Baudecroux, o químico por trás Rouge Baiser. O corante utilizado no batom era óleo solúvel, tornando-os de aparência escura, mas não livre de óleo suficiente nos lábios, de modo que a maquiagem deixa uma mancha vermelha em vez do profundo preto avermelhado do batom no tubo. O mesmo tipo de truque é usado hoje em batons de mudança de humor.
Apenas dois anos após a introdução e popularidade do batom preto da Rouge Baiser, a Vogue afirma que "mesmo os jovens agora estão concordando que batom preto e perfumes Russian-spy são bastante ridículos." Isso não impediu atrizes de cinema de usá-lo na câmera, é claro. As mesmas celebridades que apareciam na Vogue ainda usavam o tom regularmente no set. Em uma biografia da indústria de Hollywood em 1948, o ator Richard Board se lembra de Gloria Swanson usando batom preto no set. "Fiquei espantado que as mulheres usavam batom preto. Quero dizer preto, negro como piche."
* Na década de 1950, o batom preto é visto especialmente nos filmes de terror, como em Maila Nurmi e sua personagem Vampira. Dando a ideia de que os lábios são sedutoramente um vermelho profundo.
Anúncio de 1939 do batom que muda de cor.
Preto na embalagem e se torna vermelho nos lábios.
Apenas dois anos após a introdução e popularidade do batom preto da Rouge Baiser, a Vogue afirma que "mesmo os jovens agora estão concordando que batom preto e perfumes Russian-spy são bastante ridículos." Isso não impediu atrizes de cinema de usá-lo na câmera, é claro. As mesmas celebridades que apareciam na Vogue ainda usavam o tom regularmente no set. Em uma biografia da indústria de Hollywood em 1948, o ator Richard Board se lembra de Gloria Swanson usando batom preto no set. "Fiquei espantado que as mulheres usavam batom preto. Quero dizer preto, negro como piche."
Gloria Swanson sendo maquiada por Max Factor
* Na década de 1950, o batom preto é visto especialmente nos filmes de terror, como em Maila Nurmi e sua personagem Vampira. Dando a ideia de que os lábios são sedutoramente um vermelho profundo.
Bowie, Biba, e The Craft
Foi cerca de uma década mais tarde que o batom preto passou de desaprovação pública na Vogue para a venda esgotada nas ruas de Londres. Na década de 1960, a marca icônica Biba [aqui] se torna o árbitro de todas as coisas de beleza, com dourado, azul, roxo e batom preto em cada menina cool que circulava ao redor. Lou Reed era um grande fã do batom preto da Biba; Helmut Newton fotografou as campanhas; David Bowie era habitual na loja. Além batom preto, a marca teve a matiz de seu primeiro marrom escuro profundo, que vendeu tudo imediatamente. O batom escuro tinha finalmente feito uma marca no público.
Foi cerca de uma década mais tarde que o batom preto passou de desaprovação pública na Vogue para a venda esgotada nas ruas de Londres. Na década de 1960, a marca icônica Biba [aqui] se torna o árbitro de todas as coisas de beleza, com dourado, azul, roxo e batom preto em cada menina cool que circulava ao redor. Lou Reed era um grande fã do batom preto da Biba; Helmut Newton fotografou as campanhas; David Bowie era habitual na loja. Além batom preto, a marca teve a matiz de seu primeiro marrom escuro profundo, que vendeu tudo imediatamente. O batom escuro tinha finalmente feito uma marca no público.
* Na década de 70, o batom preto da Biba virou sensação no Brasil e umas das formas de adquirir o produto era comprar na zona franca de Manaus pelo fácil acesso de mercadoria importada. Era comum pessoas fazerem compras na cidade para depois revenderem no restante do país.
Depois que a garota Biba ficou gótica, em 1977, a Manic Panic lança seu primeiro batom preto, Raven. É um tom semi-fosco usado de forma bastante diferente do que na era da Biba: em vez de acompanhado de um arco-íris de brilhos e roupas com tons de joalheria, as meninas góticas preferem uma palidez mortal.
Elas conseguem o que querem, e muito mais, quando a Hot Topic abre suas portas em 1988. Eles começam imediatamente a vender batom preto para uma multidão gótica e nunca pararam. Eles não apenas vendem preto, mas azuis, verdes escuros e tubos metade branco. Neste ponto, até mesmo as farmácias tinham suas próprias greasepaint negras durante a temporada de Halloween.
Oito Halloweens mais tarde e o batom preto sai do Dia das Bruxas e vai para o mercado de beleza tradicional mais uma vez. Em 1996 Urban Decay lança dois tons de esmaltes e dez tons de batom - um deles preto, chamada Oil Slick (Derrame de Petróleo). Foi vendido até alguns anos atrás, quando renovou a sua embalagem e formulação, embora você ainda possa encontrá-lo no eBay, bem como tudo o mais precioso e raro no mundo.
1996 é também o ano que é lançado o filme The Craft (Jovens Bruxas), inspirando adolescentes temperamentais ao redor do mundo, aspirando a juntar clãs e usar batom preto. O efeito The Craft é real e palpável - logo após o lançamento do filme, o batom torna-se uma "força disruptiva" nas escolas. Uma menina pré-adolescente tenta o suicídio depois de ser enviada para casa duas vezes por usar batom preto, e sua história sai no New York Times. (Ela sobreviveu e foi transferida de escola.)
É quase exatamente uma década depois que o batom retorna para uma plataforma menos trágica. Em 2008, YSL lança YSL Gloss Pur Black para o outono, mandando modelos pela passarela em perucas pretas e lábios negros.
Deste ponto em diante, o batom preto se torna sempre um ponto de conversa em comunidades de beleza. Não é nenhuma surpresa então, que em 2013, a MAC lança sua própria tonalidade preta para a Black Friday, aproveitando a obsessão do nicho no dia mais "comprável" do ano. Era uma cor em edição limitada e esgotou imediatamente.
Hoje, você notará o batom preto praticamente em todos os lugares: quero dizer, se o clã Kardashian está usando-o, você pode seguramente argumentar que não é mais nicho. Esse é o lance com identidades alternativas: elas são adotadas e transformadas em algo completamente diferente. Cultura come cultura e cospe-a de volta, um monstro imortal. É justo que o batom preto é tão ligado ao renascimento e vida após a morte, considerando quantas vidas ele se foi completamente. Já não precisam mais os góticos viajar para locais punks obscuros e nem pegar uma carona na minivan da mãe para a suburbana Hot Topic: em vez disso, eles podem simplesmente passar na Sephora ou na bodega local para uma rápida escolha da angústia em um tubo.
Como vimos, lábios pintados de preto estão presentes na história há muito mais tempo do que imaginamos. Estando na moda, sendo usado por mulheres glamourosas ou elegantes, perde seu apelo de choque ou terror, restando aos alternativos criar novas formas de manter a essência transgressora do produto.
Depois que a garota Biba ficou gótica, em 1977, a Manic Panic lança seu primeiro batom preto, Raven. É um tom semi-fosco usado de forma bastante diferente do que na era da Biba: em vez de acompanhado de um arco-íris de brilhos e roupas com tons de joalheria, as meninas góticas preferem uma palidez mortal.
Elas conseguem o que querem, e muito mais, quando a Hot Topic abre suas portas em 1988. Eles começam imediatamente a vender batom preto para uma multidão gótica e nunca pararam. Eles não apenas vendem preto, mas azuis, verdes escuros e tubos metade branco. Neste ponto, até mesmo as farmácias tinham suas próprias greasepaint negras durante a temporada de Halloween.
Góticos dos anos 80 usando batom preto.
Oito Halloweens mais tarde e o batom preto sai do Dia das Bruxas e vai para o mercado de beleza tradicional mais uma vez. Em 1996 Urban Decay lança dois tons de esmaltes e dez tons de batom - um deles preto, chamada Oil Slick (Derrame de Petróleo). Foi vendido até alguns anos atrás, quando renovou a sua embalagem e formulação, embora você ainda possa encontrá-lo no eBay, bem como tudo o mais precioso e raro no mundo.
1996 é também o ano que é lançado o filme The Craft (Jovens Bruxas), inspirando adolescentes temperamentais ao redor do mundo, aspirando a juntar clãs e usar batom preto. O efeito The Craft é real e palpável - logo após o lançamento do filme, o batom torna-se uma "força disruptiva" nas escolas. Uma menina pré-adolescente tenta o suicídio depois de ser enviada para casa duas vezes por usar batom preto, e sua história sai no New York Times. (Ela sobreviveu e foi transferida de escola.)
É quase exatamente uma década depois que o batom retorna para uma plataforma menos trágica. Em 2008, YSL lança YSL Gloss Pur Black para o outono, mandando modelos pela passarela em perucas pretas e lábios negros.
Deste ponto em diante, o batom preto se torna sempre um ponto de conversa em comunidades de beleza. Não é nenhuma surpresa então, que em 2013, a MAC lança sua própria tonalidade preta para a Black Friday, aproveitando a obsessão do nicho no dia mais "comprável" do ano. Era uma cor em edição limitada e esgotou imediatamente.
O batom preto atualmente é moda mainstream, usado por mulheres do mundo todo, não é mais de nicho, limitado à um grupo específico de pessoas, como as alternativas.
Hoje, você notará o batom preto praticamente em todos os lugares: quero dizer, se o clã Kardashian está usando-o, você pode seguramente argumentar que não é mais nicho. Esse é o lance com identidades alternativas: elas são adotadas e transformadas em algo completamente diferente. Cultura come cultura e cospe-a de volta, um monstro imortal. É justo que o batom preto é tão ligado ao renascimento e vida após a morte, considerando quantas vidas ele se foi completamente. Já não precisam mais os góticos viajar para locais punks obscuros e nem pegar uma carona na minivan da mãe para a suburbana Hot Topic: em vez disso, eles podem simplesmente passar na Sephora ou na bodega local para uma rápida escolha da angústia em um tubo.
Como vimos, lábios pintados de preto estão presentes na história há muito mais tempo do que imaginamos. Estando na moda, sendo usado por mulheres glamourosas ou elegantes, perde seu apelo de choque ou terror, restando aos alternativos criar novas formas de manter a essência transgressora do produto.
Nota: Sempre li e ouvi dizer que no cinema preto e branco as atrizes usavam batom vermelho e na tela os lábios parecem pretos. Como este artigo diz que Max Factor inseriu batons preto avermelhados ou até mesmo pretos para na tela serem entendidos como um vermelho profundo, indo contra tudo que eu havia lido, fui pesquisar. Li que o batom vermelho da época, saía na verdade amarronzado na tela e por isso o batom usado pelas atrizes devia ser um tom clarinho como amarelo ou até mesmo vermelho bem clarinho. A fala de Richard Board sobre os lábios pretos de Glória Swanson, encontrei publicada no livro "Hollywood Remembered: An Oral History of Its Golden Age" de Paul Zollo na página 205 e se refere ao ano de 1948. O livro "Gloria Swanson: Ready for Her Close-Up" também diz que a atriz usava o batom preto em cena. Este site diz "apesar de algumas atrizes usarem seus lábios muito escuros, cores claras eram mais usadas...". A conclusão que chego é que alguns maquiadores e atrizes preferiam usar os lábios bem escuros, mas a maioria preferia lábios em tons claros e tudo isso variou durante as décadas porque as técnicas de filmagem e de luz mudavam, e adaptações nas cores da maquiagem precisavam ser feitas constantemente, até mesmo devido ao reflexo da cor dos cabelos das atrizes no rosto devido à luz de estúdio. Bom, fica aí a informação e quem souber mais sobre lábios escuros na história, seja bem vindo a acrescentar.
Na montagem abaixo, do lado esquerdo "para projeção de cores" (lábios vermelho claro) e no lado direito "para preto e branco" (lábios amarelos).
Tradução do artigo original feita pelas autoras do Moda de Subculturas. Para usar como referência, basta linkar este artigo. As fotos pertencem à
seus respectivos donos, porém, a seleção e as montagens das mesmas
foram feitas por nós baseadas na ideia e contexto dos textos.
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Descrição perfeita: "Você quer parecer atraente e assustadora?" haha
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