Destaques

23 de outubro de 2024

Dark Pin-up - O estilo alternativo criado por brasileiras que se tornou internacional! #glamourghoul

Há mais de uma década, um estilo de moda alternativa emergiu na web num nicho de mulheres que se declaravam simpatizantes das culturas gótica e retrô, estilo que passei a chamar de “Dark Pin-up”.



Em 2011, desconfiada que um possível novo estilo de moda alternativa estivesse tomando forma, passei a acompanhar com olhos de pesquisadora a presença de algumas mulheres na web, tudo foi sendo salvo e registrado em arquivos. Chamou-me especial atenção o tamanho do interesse e adesão no Brasil no ano de 2017, assim como uma ascensão do estilo no exterior naquela data. Me questionei se eram as
brasileiras que estavam influenciando as estrangeiras indo num caminho inverso do que normalmente ocorre: brasileiras copiando estilos estrangeiros.

Apenas em 2019, senti que o resultado da minha pesquisa estava delineado e como acadêmica, tentei realizar a pesquisa de forma mais científica possível, utilizando fontes primárias, registros das adeptas na internet (blogs, sites, portais, mídias sociais etc) buscando formas de comprovar as descobertas também através de historia oral e depoimentos escritos.


Instagram @dressedtokillyou

Mulheres de visual mais “dark”, com ou não elementos fetichistas e franja a la Bettie Page existem há muito tempo, pelo menos desde o fim dos anos 1970 como parte de subculturas como neo-rockabilly,
psychobilly, gótica e punk. Minha hipótese é que o que denomino “Dark Pin-up” não é parte do estilo das citadas subculturas, é independente. É um estilo novo tendo uma das características a proliferação através de fotografias em mídias sociais.

Instagram @murderqueen


Abaixo, uma ideia do que você vai conhecer sobre esse estilo:
Foi investigado seu possível histórico, as características primordiais da estética e suas possíveis subdivisões; suas adeptas, a cooptação comercial, o estilo hoje em dia e a importância do Brasil e das brasileiras para internacionalizá-lo.  

Dark Pin-up ou Gothabilly?

Neste tópico, identifico a diferença entre os dois estilos.
Leia completo aqui: Dark Pin-ups [clique aqui]


Instagram @halloween_miss

Subcultura ou estilo?

Partindo de pesquisa,  identifico se o Dark Pin-up é uma subcultura ou um estilo.

Histórico

Este é um tópico importantíssimo pois traço todo o histórico do estilo tendo como destaque uma linha do tempo em que cito os nomes das mulheres alternativas que delinearam a estética e dou detalhes do que cada uma contribuiu para a estética. Inclui-se também a relação com a cultura retrô nacional.
Leia completo aqui: Dark Pin-ups [clique aqui]


Instagram @moth.mouth

Como se dá a adoção de uma tendência de moda?

Aqui, abordo teoria de moda para compreender compreender como o estilo Dark Pin-up foi adotado por
tantas mulheres, explico como ocorre o processo de adoção de tendências de moda. E explico porque indivíduos não imitam qualquer um e nem influenciadores, nem a publicidade, nem a tecnologia podem obrigar pessoas a seguir determinada tendência. 

Dark Pin-up

Neste tópico, explico porque nomeio o estilo de "Dark Pin-up" e não outras nomenclaturas que surgiram para identificá-lo. 

Anatomia do Estilo

Este é um tópico muito precioso pois faço uma listagem de todos os elementos que compõem o visual. É uma lista completa e permite que novas adeptas utilizem como referência. 
O Dark Pin-up é um estilo principalmente de primavera/verão - super apropriado visto que, na minha hipótese, o estilo é uma invenção de brasileiras.]
Leia completo aqui: Dark Pin-ups [clique aqui]


Instagram @murderqueen

Possíveis Subdivisões do Estilo:

Eu faço a pesquisa completa, vocês sabem! E neste tópico cito as possíveis subdivisões do estilo, ou seja, outros estilos que "surgiram" do Dark Pin-up! Essa é uma análise exclusivíssima e vocês vão entender a diferença com, por exemplo, Horror Pin-up, Goth Pin-up, Retrô Goth...
Leia completo aqui: Dark Pin-ups [clique aqui]


Instagram @dracurella e @murderqueen

Glamour: Elemento essencial da estética dark pin-up #glamourghoul

Ah, o glamour! 
Vocês certamente já leram o termo “glamour ghoul” (#glamourghoul)  por aí! Neste tópico explico de onde saiu esse termo e como ele é usado no estilo. 
Leia completo aqui: Dark Pin-ups [clique aqui]


Instagram @dressedtokillyou

A Cooptação comercial

Explico como o estilo foi parar em lojas alternativas. 



Se deseja ler todos os tópicos listados acima sobre essa pesquisa que realizei exclusivamente para vocês em que apresento minhas evidências materiais e fundamento com argumentos a minha hipótese que o Dark Pin-up foi/é um novo estilo alternativo e que as brasileiras são referencia internacional, você deve adquirir o nosso zine/livreto "Dark Pin-ups"! Essa é uma das pesquisas que eu mais amei fazer em toda a história do blog! 


Um estilo alternativo originalmente brasileiro #darkpinup
O Dark Pin-up  é um marco na história
da moda 
alternativa nacional


Quer ler esse "post" completo? 
Todos os tópicos estão detalhados no lindo zine Dark Pin-ups
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Se você é ou foi uma Dark Pin-up e quer contribuir com informações ou sugestões, escreve pra mim! Conta sua história com o estilo!
E-mail: modadesubculturas@gmail.com


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Artigo original do blog Moda de Subculturas, escrito por Sana e Lauren (entre em contato por email ou DM no Instagram para nossos sobrenomes completos). 
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9 de outubro de 2024

Chegamos ao fim de uma era! Aniversário: 15 anos de Moda de Subculturas

Hoje completam-se 15 anos do Moda de Subculturas e eu posso dizer com toda certeza que esse é o post final. 


Esse é o final de uma era, de uma época.


Não saiam daqui, não deixe de ler e reler. 


Há um novo caminho a percorrer. 


Imagem feita por IA para o Moda de Subculturas


Uma breve mensagem dos 15 anos de blog:

Nos últimos anos pensei muito no que subculturas, tribos urbanas e moda alternativa significavam e percebi como a geração atual, criada em telas, soa tão distante dos tempos em que andar em grupo ou conviver fisicamente com pessoas era o espaço de identificação, de criação estética e também de acolhimento.

Hoje, as estéticas das subculturas tradicionais permanecem firmes, um ou outro estilo de tribo urbana mais duradouro dá as caras, mas a maioria dos estilos que surgem na internet já não provocam o impacto social de subculturas e tribos anteriores. Na verdade, vários deles não promovem impacto algum.


Peguemos como exemplo o Scene, que foi pioneira subcultura surgida na internet mas que existia também fora dela. Os estilos atuais, por muitas vezes, existem apenas na internet. Várias pessoas o adotam, mas essas pessoas não tem contato entre si na vida real, cada uma está em seu espaço, cidade, país. Isoladas uma das outras em boa parte das vezes.

Há mais de uma década fui pioneira ao abordar no Brasil a cooptação da moda alternativa pelo mainstream e a relação entre estes dois mercados, já suspeitava que um dos resultados seria a amenização extrema dos estilos alternativos e da rebeldia e ousadia dos jovens. Foi isso mesmo que aconteceu: massificação e identidades alinhadas ao capitalismo com zero questionamento de opressões históricas.

Uma outra coisa que me chama a atenção na nova geração de meninas/jovens alternativas é o desinteresse em questionar a feminilidade. Tão presente em algumas subculturas/tribos anteriores. Qualquer tipo de questionamento gera incômodos no nível pessoal. Não compreendem que a crítica a feminilidade não é pessoal, e sim uma crítica à estrutura.

Imagem feita por IA para o Moda de Subculturas

Jovens com potencial de rebeldia crítica - mesmo que de forma ainda superficial, não decidem ir para as subculturas tradicionais críticas ao sistema, acabam caindo na pseudo-rebeldia do grande guarda-chuvas Queer. Esses jovens possuem um comportamento e estilo característico digno de tribo urbana, o que contraria a ideologia é considerado por eles "opressão", "preconceito", "branco opressor", "fascista", "negacionista", "conservador", acusações rasas e na maioria das vezes sem historicidade alguma. São apenas frases de impacto - juventude tem as suas. Porém, se tornou de tal forma agressivamente ideológico que esses jovens, ainda em maturação, não conseguem lidar com o contraditório - algo que outras subculturas e tribos se viravam bem e encontravam saídas criativas, menos acusatórias, menos vitimistas e combativas não por via da agressividade mas por via de proposições.

Para além disso, tivemos nos stories do Instagram aquela conversa sobre moda alternativa em que usei um ótimo post da loja Reversa como referência. Não descarto escrever sobre os comentários interessantíssimo daquela postagem da Reversa como postagem final desta era.

Outra coisa: vocês devem ter notado que algumas páginas do blog estão quebradas. Caso isso aconteça usem a lupa aqui do blog ou escrevam no google: "moda de subculturas + o assunto que você procura", certeza que encontrará o post que busca.

E por fim, gostaria de lembrar que temos dois zines à venda no site Hotmart. Eles são zines impressos vem com dois marcadores de páginas como brinde e serão entregues na sua casa. Se você gosta do conteúdo produzido aqui considere adquirir - já conversamos sobre isso nos stories do Instagram, lembram?


Me despeço por aqui. Ainda tenho muito a dizer mas me questiono quem ainda está disposto a ler nesta era de poucos caracteres e informações mastigadas.

Assinado: Sana


Links no Hotmart: 




Quer saber mais sobre cada um dos zines? Clica AQUI


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